Para o pessoal gaúcho
Olá meus queridos leitores. Estive passando um tempo fora da casinha. Fui para Porto Alegre. Voltei ontem e logo na saída do aeroporto cumprimentei um senhor que nem se quer na minha cara olhou. Pensei: "realmente estou em casa!". Mas voltado a falar de Porto Alegre. Resolvi passar o feriado carnavalesco longe daqui e parei lá nas pampas do Rio Grande do Sul visitar alguns amigos. Tirando atrasos, cancelamentos e uma atendente mal humorada do Mc Donald's foi o melhor carnaval que já passei, uma vez que não sou muito adepto a esse feriado, é fácil escolher o melhor. Morei por dois anos na capital gaúcha e nunca sai para conhecer os pontos que conheci nesses três dias. Visitei a Casa de Cultura Mário Quintana, a Usina do Gasômetro, um museu do qual não lembro o nome, deitei-me no Sofazão, uma réplica enorme de um sofá vermelho, conheci a famosa igreja dos Santos Ensacolados (é que estavam em reforma e todas as imagens estavam dentro de sacos), e até em jogo de futebol fui, enfim, vi partes de Porto Alegre que nunca tinha visto. Claro que isso tudo foi maravilhoso, mas somente uma coisa para superar tudo isso. Reencontrar os amigos. Estava com saudades daquele povo gaudério. Alguns não consegui visitar, por ironia do destino ou por estender demasiadamente meu sono.
Conforta-me muito saber, que apesar de 750 quilômetros de distância separarem fisicamente nossa relação fraternal, ainda há uma relação interior que nos aproximada cada vez mais, o amor. Amor de amigos, amor de irmãos, com o qual não importa a distância, a tendência é sempre aumentar.
Mas como tudo o que é bom dura pouco, voltei e estou aqui trabalhando à espera de uma nova oportunidade para arrumar as minhas malas e partir, mais uma vez, para onde deixei minhas raízes. Barbaridade Tchê!