CRÔNICA POÉTICA DOS HERDEIROS DE GARVAIA (Modo 5)
CRÔNICA POÉTICA
DOS HERDEIROS DE GARVAIA
(Modo 5)
... Falar de veira de rio
rir-beirão que se dizia
da língua que se falava
se falava e se entendia...
Bernardimente se ouvia
a quem gilvicentemente
falasse samirandando
e ouvisse ferreiramente:
– Floresça, fale, cante, ouça-se e viva
a portuguesa língua e, lá onde for,
vá senhora de si, soberba e altiva...
Afonso Estebanez