Mais um político corrupto caiu!
Extra! Extra! Aconteceu! Parece impossível acreditar, mas a lei brasileira derrubou um político corrupto, lá na Paraíba. O nome dele é Cunha Lima, governador. Dizem que outro, lá no Maranhão, pode cair amanhã também. Isso é maravilhoso, esplendido, magnífico... Lembra o deputado mineiro, o do castelo, foi desmascarado e teve que renunciar da corregedoria. Será que estamos vivendo outros tempos? Gostaria de acreditar que sim, gostaria de todos os dias, ao acordar, deparar-me com notícias iguais a esta, ouvir nas ruas as pessoas satisfeitas, poder dizer que o crime não compensa e saber que nossos votos estão sendo honrados e respeitados pelas autoridades competentes e pelas nossas leis tão judiada e desacreditada.
Quando falo desse assunto, política, assunto este que causa certa repugnância, falo porque não só é meu desejo, mas de todo cidadão que entende e almeja melhores condições; ético-moral, educacional e político para nosso povo. Ver crápulas como este governador da Paraíba, sendo cassado e desmascarado perante a imprensa, ver as pessoas nas ruas comemorando o fim da podridão, como aconteceu em João Pessoa, é fantástico! O que não pode é mais adiante, esse sujeito ressurgir da cinza e retornar ao cenário político com se nada houvesse acontecido. Tem um ditado que diz: “ o mal se mata pela raiz” e se alguém não pulverizar agora esses maus elementos, outros piores surgirão e vendo que nada acontece seguirão roubando, enganando e usando do poder e da máquina para seu bem comum.
Nós também temos que colaborar com derrocada da corrupção, esse papinho que essa terra não tem jeito é conversa pra frouxos e parasitas que se contenta com migalhas e a conivência da desgraça. Se unirmos nossas forças, um dia esmagaremos todos esses abutres sociais, políticos, judiciários, polícias, banqueiros, empresários, traficantes e outros mais que contribuem para o não crescimento e desenvolvimento dessa nação.
Sou apenas um grão de café num armazém portuário de Santos, porem de grão em grão podemos encher um cargueiro e fazer cruzar o oceano, rumo ao primeiro mundo. Metaforicamente falando, se quisermos um dia viver um país de primeiro mundo, basta-nos movermos já e agora, ou então seremos uma semente de café, em meio cafezal, perdido ao tempo, ao relento e ao esquecimento.