Confissões de uma mulher madura II

Confissões de uma mulher madura II- (09/01/09)

Hoje acordei sem motivos pra acordar.

Sem vontade de sair da cama,ficar deitada pensando na vida.

Do tempo que passou de tudo que se foi e de tudo que virá.

Sinto saudade da infância, das brincadeiras, da escola, da irresponsabilidade, de como era bom sonhar, o que seria quando crescesse.

Ah!Como era bom acordar tarde. De segunda a segunda era sempre feriado, o tempo não era importante, aliás, não havia preocupação com isso.

Tudo demorava pra chegar, tudo era muito longe e a gente era sempre feliz.

Depois veio a adolescência. Bendita adolescência!

A época melhor de se viver, das descobertas, das buscas, dos sonhos, das primeiras vezes.

O primeiro namorado, o primeiro beijo...

Começava a partir daí os questionamentos da vida

As responsabilidades do que fazer.

Era preciso escolher um caminho como estudar, trabalhar e se possível buscar um amor.

Aí as coisas começam a complicar.

Amar e não ser amada, querer e não ser querida, até encontrar aquela pessoa que será razão do meu viver.

Começa-se a construir aquilo que será a coisa mais importante , a vida a dois, a familia.

Mesmo que diferente da pessoa amada fazemos de tudo para que de certo, no amor, na convivência, e na vida.

De repente, a maturidade chega e faz-me pensar só no presente, procuro então encontrar e buscar outros caminhos, pois o tempo passou e os sonhos continuam a fazer parte de minha vida.

Pois foram os sonhos que me fizeram chegar até aqui.

As buscas constantes de acertar e errar me tornou uma mulher com muita vontade de viver, de amar e de querer saber tudo o que quer.

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JÔ ANDRADE
Enviado por JÔ ANDRADE em 18/02/2009
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