A primeira vez a gente nunca esquece

É muito comum escutar a expressão; “a primeira vez a gente nunca esquece”, assim será a minha primeira materia policia,l inesquecivel. Não por quer tenha tamanha importância, mas pelo que presenciei. Ver um pai chorando, por que um ser humano covarde tentou tirar a vida de seu filho, um jovem ainda de apenas vinte um ano de idade é uma cena triste e inesquecivel.

Em meio aquele cheiro forte de sangue, e a pouca gotas de chuva eu percebir o quanto o ser humano em certas ocasõies é impotente, pós tenho certeza que a vontade daquele senhor que ali estava era de salvar a vida do seu filho, mas nada poderia fazer a não ser aguarda que os homens do socorro tentasse, e torcer que tudo desse certo. Confesso que o sofrimento daquele pai me desarmou, as lágrimas que escorriam naquele rosto me torturava por dentro, ouvir dele que o filho era um homem bom, trabalhador, e que era sofrimento demais para ele aquela situação, já que a pouco tempo tinha perdido um outro filho, me deixava sem iniciativa para interrogar alguma coisa, então deixa o microfone proximo a ele e deixar que ele desabafasse foi a minha única atitude.

Ali logo foi chegando uns curiosos que se aproximavam para ver o sangue no chão, e os vestigios daquele ato desumano. Em meio aos curiosos alguém se destacou, era o irmão da vitima, aos gritos ele chorava e desabafava prometendo vingaça. Dinate de tamanho desespero ele levou a mão até o sangue no chão, e passou o mesmo no seu braço enquanto afirmava que aquele era sangue do seu sangue.

Assim foi a minha primeira reportagem policial cheia de emoção e marcante para mim, me fez ver o quanto é importante valorizar a vida. Pós ela é unica, reportagem feita, me restou apenas se aproxima daquele senhor e colocar a mão no seu ombro e dizer que tudo iria dar certo.

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Stoff Vieira
Enviado por Stoff Vieira em 16/02/2009
Código do texto: T1441541
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