te(r) Ser...

Crónica corrente...

Há 11' terão sido 0:00h, agora são onze minutos de amanhã que, amanhã, será… hoje e, de manhã, amanhã… hoje terá sido ontem.

O tempo na escrita é esta presença duma referência onde ferimos e aferimos a realidade, para saber onde a_cor_dar ao real_ismo do Ser.

Ser, um verbo da existência, o (s_eu) Verbo.

Eu sou, tu és, ele é, nós somos, vós sois, eles são.

Sóis, vós

Ó leitores

de quem a presença

irradia… (irra!?_dia?!)

Não liguem, a noite é serena

e vou ter de dormir cedo pois amanhã

é Domingo. Se estiver bom tempo, é dia

de ir passear a pé pelos montes

Em horas que outros escolherão estar de pé olhando em frente, ouvindo (sem ouvir?), ajoelhando, orando orações de cor (sem cor?), erguendo, saindo?...

Penso nestas coisas onde a variedade varia e as diferenças alimentam fanáticos e apáticos, simpáticos e amargos, exuberantes e apagados, vivendo pegados se se der o caso, desconhecendo-se ou conhecidos.

De tudo isto

* TE(R) SER

pego nas palavras

onde me viro

até ter

o corpo a sentir

outro corpo

na Fé a tecer…*

{Um dia de Sol, um passeio variado, um almoço numa feira gastronómica e eu com o jeito nenhum para registar em Diário os dias, donde gosto quando sobram versos ou notas soltas como esta ou qualquer coisa escrita com_pondo uma escrita. Este registo de palavras onde lavro se_meando alimentos presentes no Presente, ideias para o Futuro ou notas do Passado; alimentando o Fado, os fados, as fadas… Não rio porque o cansaço não mata mas amolenta, apetecendo um banho sem tamanho!}

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 23/04/2006
Código do texto: T144062