Aliteração avisa alguém
“Avisar a alguém ajuda a acautelar acidentes”. Assim, a aspirante, aqui alegada, adiantou ação aborrecida a Almir. Até a alma acertar a ata, atribuiu Almir àquele aviso a abominável ato: apanhou arrependimentos (“acreditasse após, acertaria antes”).
Almir averiguou a atenção: a amada amante andava amealhando alcovas análogas; arranjara amiga. Assentou Almir assistir ao azo alertado, ao anoitecer. A alcova abrangia ara arrumada. As amantes, ao acesso ardoroso, agarradinhas, as anáguas acurvadas acusando as ancas adejantes, acutilaram alças, adequando adesões; abriram aros, amontoando afetos. Aclaro aqui: a alegria acometeu Almir ao ânimo, avistando-as. Aliás, ao aspecto, a adefagia apareceu agitando. As amantes, aos apalpos, abraçavam abismos, abrasando aberturas. Ainda, atitudes arriscadas, arremessando acima, atirando-as abaixo, acendendo arrojos, afogueando adulações, avançando alternativas. Atento assistia Almir ao alvoroço, até alertar as amantes: a animação atuara amanteigando ao altivo, aliviando as amarras, alardeando-as. Alvas, assustadas, advinharam a ambição: acenaram atraídas, anfitrioas. Almir aceitou!
[as ações aqui arranjadas apenas adornam ao artigo]
As aspas acima, assino abaixo.