A RESPEITO DE NADA

Já dizia o escritor Scott Fitzgerald, que Suave é a Noite, no que concordo, e entre um bocejo e outro é que me encontro aqui entregue a reflexões vazias a respeito de nada, e nada para mim neste momento,com esta alma anarquista que me possue, é essa crise econômica-comercial , que atinge a gregos e troianos e por conta cabeças coroadas estão rolando e desequilibrando os donos do mundo e levando de roldão os acólitos terceiro- mundista

Continuando nesta linha de pensamento vazio e diante das circunstâncias propícias, quais sejam: corrupção do pensamento e dos valores, onde as idéias se transformam em fórmulas e as fórmulas em máscaras, chego até o ensaísta mexicano Octavio Paz, que disse: Quando uma sociedade se corrompe, a primeira coisa que gangrena é a linguagem”.

Outra afirmação interessante e que diz respeito ao nosso país é feita por Mário Sérgio Conti, diz ele: “ No Brasil, a gangrena lingüística, a recusa a chamar as coisas pelo nome verdadeiro, sempre coincidiu com a corrupção do pensamento e dos valores”.

Isto faz lembrar que houve um tempo (pra não falar do tempo de agora) por aqui, que confisco era bloqueio; congelamento era trégua; intocável era imexível; pacto para político era (ainda é) verba; para o empresário era preço; para o trabalhador era salário.

A propósito, para Dom Pedro II, escravidão era trabalho servil e tráfico de escravos era importação de africanos.

E como nada mais sei, nada mais tenho a acrescentar. Por hoje é só, volto aos meus bocejos, pois como já foi dito, Suave é a Noite, o resto é conversa mole para boi dormir.

Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 11/02/2009
Reeditado em 15/02/2009
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