A Mulher e a Flor
Quem, rico ou pobre, analfabeto ou formado, macho, fêmea ou indeciso, idoso ou jovem não tem o desejo de expressar o seu amor, carinho e admiração pela mulher?
Qual de nós não observou que, assim como a mulher, a flor está sempre presente em nossas vidas?
É o balé da criação, dançado com a mulher, que inicia nossas vidas. É o templo sagrado da eternidade dos homens, o ventre da mulher onde, bem pertinho do coração, somos gerados.
É com a mulher que dançamos, amamos e que nos associamos para realização do maior projeto dos homens - os filhos.
Não sabemos qual a magia que foi realizada com o passar dos séculos, mas o certo é que, em todos esses nossos momentos com a mulher, a flor também está presente.
Nascemos, vivemos, morremos e renascemos acompanhados da mulher e da flor.
Seja na alegria ou na dor, a mulher e a flor estão sempre presentes.
Esta afinidade, intimidade e cumplicidade, entre a mulher e a flor, são muito bem registradas por batismos com nomes de flores.
Estão aí os testemunhos pelos jardins deste mundão e pelos corações dos homens as acácias, camélias, dálias, hortênsias, jasmins, violetas e as rosas.
Foi o desejo de expressar o carinho pela matriz da imortalidade dos homens e pelos outros papéis desempenhados pela mulher, como avó, mãe, professora, amiga, companheira, trabalhadora, irmã, esposa, filha, amante etc. Foi a percepção das presenças coincidentes da mulher e da flor em nossas vidas. Foi Rosa, lindo nome de mulher e de flor, que criaram “Rosa, Mulher e Flor”.
Rosa, Mulher e Flor
Rosa, rosa mulher,
rosa, rosa flor.
Ambas presentes
na alegria ou na dor.
Mulher e flor,
mulher e flor.
Nos vivas de boas vindas,
na festa da maternidade;
nas lágrimas do renascimento
no jirau da eternidade.
Rosa, rosa flor.
No lençol amarrotado,
pela anarquia do amor;
na cadeira de embalo,
como colo de menino,
para o sonho com o “pega”,
ou com a caça ao passarinho.
Rosa, rosa mulher
Rosa, rosa mulher,
rosa, rosa flor.
Ambas presentes
na alegria ou na dor.
Mulher e flor,
mulher e flor.