O Homem Animal
Segundo definição do filósofo Diógenes, “O homem é um animal que pensa. E pensa que não é um animal”. Levando em conta ainda o que disse o famoso psicanalista Freud - “o homem, quando não domado, é o mais cruel dos animais”, dentro desse homem pode nascer um anjo ou um demônio. Paralelamente, ele também dizia que “a educação refreia o instinto”. Assim, o homem educado pode combater seu lado animal, deixando prevalecer o lado do bem, atrofiando o lado do mal.
Não precisa ir aos tempos mais remotos da história para constatar que o homem sempre usou da violência, assim como já no primeiro livro da Bíblia, o livro do Gênesis, que narra o crime entre irmãos, como o de Caim contra Abel. Ainda nos dias de hoje, a imprensa divulga crimes monstruosamente hediondos, que nos deixam perplexos, a ponto de duvidar que o homem tenha sido criado “à imagem e semelhança de Deus”.
Contrariando a própria educação ou mesmo a inteligência de que foi dotado, utiliza-se desta para provocar verdadeiros massacres à humanidade, a exemplo da bomba atômica de Hiroshima, que contou com o invento de Santos Dumont, o avião, além da própria bomba que um analfabeto jamais saberia fabricar.
Paradoxalmente, constata-se que, por pior que seja o homem, ele há de ter um lado bom. Ninguém é 100% mau, nem 100% bom. Há sempre virtudes e defeitos. O que se deve fazer é procurar desenvolver o lado bom, através do controle das emoções. O próprio Direito diz que o réu pode ser absolvido, quando pratica um crime “sob o efeito da violenta emoção”. Assim, vamos cultuar a nossa inteligência emocional para que ela seja direcionada sempre para o bem e não nos tornemos animais tão ou mais ferozes do que os da selva. Façamos com que dentro de nós surja o “anjo” e não o “demônio”.