Amor de fotonovelas
Hoje está sendo um dia muito triste pra mim. Além de todos os problemas reais em que vivo metida, consigo criar os virtuais ou platônicos. Pasmem, estou sofrendo por tomar conhecimento da morte de um ídolo que cultuo desde a década de 70! E o pior é que ele morreu em 99 e eu nem sabia!? Estou arrasada!
Fui uma apaixonada e devoradora de fotonovelas. Na minha época de adolescente não tínhamos fixação por televisão, mas pela literatura, mesmo que não fosse aquela adequada, como Machado de Assis, José de Alencar, e outros autores clássicos brasileiros. Os meninos gostavam de gibis (Fantasma, Tarzan, Zagor, etc.). As meninas fotonovelas (Grande Hotel, Capricho, Contigo, Jacques Douglas, Kolossal, etc.).
Elas eram de fácil acesso e baratas, claro, em relação aos livros. E prendiam a atenção por terem fotos em quadradinhos com pequenos textos que cresciam ou diminuíam de acordo com a cena apresentada. Elas eram em preto e branco, daí veio a novidade: coloridas!
Havia muitos atores maravilhosos, na maioria italianos, lembro ainda de alguns nomes: Paola Pitti, Katiuscia, Franco Dani, Roberto Mura, Luciano Francioli, Nuccia Cardinali, Claudia Rivelli, Franco Gasparri...
Ah, Franco Gasparri! Este lindo ator, moreno alto e de olhos verdes, do signo de escorpião, acredito que era o sonho de ‘consumo’ de todas as adolescente e moçoilas da época. Foi por quem perdi o meu sono e também por quem me apaixonei pela primeira vez... Amores platônicos, quem não os teve?!
Quando a vida me chamou pra real, procurei sempre alguém neste estilo. E hoje sou feliz dentro da normalidade de um ser humano, dotado de sentimentos e razões e, sobretudo consciente dos segredos e mentiras do mundo onde transito. Daí, quando me casei foi com um moreno alto, de olhos castanhos, de descendência italiana, escorpiano. Acredite: mera coincidência!
Quando me apaixonei foi como viver um conto escrito especialmente para fotonovelas. Amizade que de repente se torna em amor, questão de meses, casados. Foi simples assim!
E hoje estou aqui escrevendo este texto pra externar minha saudade ao meu tempo de menina-moça, que de repente se vê enlutada, mesmo que tardiamente, de seu ídolo e que ainda guarda as fotografias, em seu álbum de retratos de adolescente.
Fev/2009
Hoje está sendo um dia muito triste pra mim. Além de todos os problemas reais em que vivo metida, consigo criar os virtuais ou platônicos. Pasmem, estou sofrendo por tomar conhecimento da morte de um ídolo que cultuo desde a década de 70! E o pior é que ele morreu em 99 e eu nem sabia!? Estou arrasada!
Fui uma apaixonada e devoradora de fotonovelas. Na minha época de adolescente não tínhamos fixação por televisão, mas pela literatura, mesmo que não fosse aquela adequada, como Machado de Assis, José de Alencar, e outros autores clássicos brasileiros. Os meninos gostavam de gibis (Fantasma, Tarzan, Zagor, etc.). As meninas fotonovelas (Grande Hotel, Capricho, Contigo, Jacques Douglas, Kolossal, etc.).
Elas eram de fácil acesso e baratas, claro, em relação aos livros. E prendiam a atenção por terem fotos em quadradinhos com pequenos textos que cresciam ou diminuíam de acordo com a cena apresentada. Elas eram em preto e branco, daí veio a novidade: coloridas!
Havia muitos atores maravilhosos, na maioria italianos, lembro ainda de alguns nomes: Paola Pitti, Katiuscia, Franco Dani, Roberto Mura, Luciano Francioli, Nuccia Cardinali, Claudia Rivelli, Franco Gasparri...
Ah, Franco Gasparri! Este lindo ator, moreno alto e de olhos verdes, do signo de escorpião, acredito que era o sonho de ‘consumo’ de todas as adolescente e moçoilas da época. Foi por quem perdi o meu sono e também por quem me apaixonei pela primeira vez... Amores platônicos, quem não os teve?!
Quando a vida me chamou pra real, procurei sempre alguém neste estilo. E hoje sou feliz dentro da normalidade de um ser humano, dotado de sentimentos e razões e, sobretudo consciente dos segredos e mentiras do mundo onde transito. Daí, quando me casei foi com um moreno alto, de olhos castanhos, de descendência italiana, escorpiano. Acredite: mera coincidência!
Quando me apaixonei foi como viver um conto escrito especialmente para fotonovelas. Amizade que de repente se torna em amor, questão de meses, casados. Foi simples assim!
E hoje estou aqui escrevendo este texto pra externar minha saudade ao meu tempo de menina-moça, que de repente se vê enlutada, mesmo que tardiamente, de seu ídolo e que ainda guarda as fotografias, em seu álbum de retratos de adolescente.
Fev/2009