Obrigado Gentileza por seu perdão!
Já escrevi outras vezes sobre isto, mas vale recordar. Ou não se faz reiteradas vezes a mesma oração do Pai Nosso? Cada vez que repito este feito é como se viesse nova oportunidade para um pedido de perdão que me valerão eternas lembranças, do sorriso de quem me tenho certeza me perdoou! Refiro-me ao profeta Gentileza, José Datrino, nascido na cidade de Cafelândia, em São Paulo, no dia 11 de abril de 1917, falecido em Mirandópolis, São Paulo, em 29 de maio de 1996, para onde foi levado por familiares, pois seu estado físico já não permitia suas andanças só falando do bem.
Os que conhecem sua história sabem que Datrino desde de tenra idade era portador de um comportamento atípico, dizia ter premolições e dizia que depois ter família; mulher e filhos, largaria tudo em pról de uma missão que cumpriria. No dia 17 de dezembro de 1961, na ciade de Niteroi, RJ, dizem que criminosamente alguém ateou fogo nas lonas do Gran Cricus Norte-Americano, durante um espetáculo de casa lotada, o que foi cosiderada a maior tragédia circense do Mundo, quando mais de quinhentas pessoa morreram. Na ante-véspera do Natal daquele ano surge o Gentliza. Datrino foi um um consolador voluntário, visitando familiares dos mortos e os passando a mensagem de “agradecimento” a Deus.
Desfeito de seus dois caminhões, distanciado da família, com filhos já criados, plantou grama no local da tragédias e naquele terreno foi morar alí meditando por quatro anos, seu lema era Agradecido e Gentil, assim ficou conhecido como José Agradecido, posteriormente como Profeta Gentileza. Após deixar o local que foi denominado Paraíso Gentileza, o profeta Gentileza começou a sua jornada como personagem andarilho. E foi um dia, que não sei com presisão, no início dos anos setenta que apressadamente eu iria entrar na barca de tarveissia entre Rio e Niteroí, quando me senti atrapalhado por aquele homem de túnica branca e longas barbas, com uma placa na mão pregando os dez mandamentos. Instintivamente o chamei de louco. E ele respondeu Sou maluco para te amar e louco para te salvar.
A barca inciou a travessia e o profeta percorrendo seus corredores e seus dois andares, e só falava de amor. Ele sua infância foi amassador de burros, que conduzia pela freiras de sua cidade trabalhando e ajudando a sua família pobre. Se dizia agora amansador dos burros homens da cidade, que não tinham esclarecimento. Me senti um deles, e manso me depuz da cadeira com vista pra o mar, cedendo-a a uma senhora, caminhei pelo corredortes. De frente com o profeta roguei me perdoe. O sorriso para mim destinado disse tudo; eu tinha obtido o perdão! Voltei a meu espaço de ouvinte, e aquele que se tornou uma das figuras de rua mais populares do Brasil continuou a pregar.
A cada dia onze de abril eu deveria meditar sobre o homem que percorreu, em sua última década de vida, morreu aos quase noventa anos, o Brasil na quase totalidae das cidades. Não fundou nenhuma igreja, não arrecadou nenhum dízimo, e só falava no bem, e aplicava frases de efeito moral contundentes. E fico a pensar o que lí em uma crônica de um amigo padre: todos os meios de comunicação são importantes na mensagem da palavra de Deus. Para mim Gentileza foi importante foi impotante comunicador. E se vivo pedindo perdão a Deus pelos meus pecados, pequei perante ao proferta, e dele e pedi erecebi o perdão. O ví face-a-face! Um homem que prega o amor, o perdão, que não alimenta ódios, pode ser chamado de louco? Só se for louco para te salvar, e ai serei um louco também!
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(*) Seu Pedro é o jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda Bahia www.vanguardabahia.com.br (ao qual o convida a ler na versão virtual) na cidade de Guanambi – Bahia, e espera que Deus o tenha reservado uma boa missão, e quem sabe já esteja nela, afinal a comunicação quando bem direcionada tem o efeito das palavras de um arauto!