Minha vida por um fio
Todos temos o direito, ou pensamos ter, a uma aventura.
Escolhi a minha, por uns 20 dias, me isolar do cotidiano.
E assim fiz.
Arrumei os bagulhos, o essencial: roupas, CD’s (Beatles for ever)...
Remédio? Apenas o Lorax (minha muleta de prontidão).
Me toquei para a praia: Balneário Piçarras/SC.
O apartamento (já o temos há 14 anos) é um xodó: 9 dependências,
sacada, garagem...conforto, classe quase média...
Segurança ? Total, n’um edifício de 6 andares.
Privacidade ? Nesta época do ano...fico só por quase todo este tempo,
Exceção ao casal e filha, portaria (moradores do térreo).
Celular, TV, restaurante, reuniões, botecos...nem pensar!
À noite por telefone um alô pra família: ”to vivo”!
E o dia a dia: café da manhã, almoço de congelados, saladas em conserva, feijão enlatado, arroz, carnes...todos de minutos, pré-prontos,e, alguma nostalgia...
A cozinha, o cozinhar por minha conta, a pia cheia de louças engorduradas, também.
Os passeios matinais, a sós, nas praias, na barra, nas rochas de arrebentação...
Compras, contatos? No mercadinho da esquina, só o essencial e os acessórios (cervejas, cigarros e guloseimas...)
De noite ? Encontro com a poesia, com o luar, o vento, as estrelas... os sonhos.
Únicos contatos normais: o meu bom dia às garis da avenida beira-mar e às atendentes do mercadinho e do SPY (Lanhouse do balneário).
Meu contato real diário, ah...não me desfiz, é com a NET (que na realidade é virtual).
Balneário Piçarras/SC, 19 de abril de 2006.
Todos temos o direito, ou pensamos ter, a uma aventura.
Escolhi a minha, por uns 20 dias, me isolar do cotidiano.
E assim fiz.
Arrumei os bagulhos, o essencial: roupas, CD’s (Beatles for ever)...
Remédio? Apenas o Lorax (minha muleta de prontidão).
Me toquei para a praia: Balneário Piçarras/SC.
O apartamento (já o temos há 14 anos) é um xodó: 9 dependências,
sacada, garagem...conforto, classe quase média...
Segurança ? Total, n’um edifício de 6 andares.
Privacidade ? Nesta época do ano...fico só por quase todo este tempo,
Exceção ao casal e filha, portaria (moradores do térreo).
Celular, TV, restaurante, reuniões, botecos...nem pensar!
À noite por telefone um alô pra família: ”to vivo”!
E o dia a dia: café da manhã, almoço de congelados, saladas em conserva, feijão enlatado, arroz, carnes...todos de minutos, pré-prontos,e, alguma nostalgia...
A cozinha, o cozinhar por minha conta, a pia cheia de louças engorduradas, também.
Os passeios matinais, a sós, nas praias, na barra, nas rochas de arrebentação...
Compras, contatos? No mercadinho da esquina, só o essencial e os acessórios (cervejas, cigarros e guloseimas...)
De noite ? Encontro com a poesia, com o luar, o vento, as estrelas... os sonhos.
Únicos contatos normais: o meu bom dia às garis da avenida beira-mar e às atendentes do mercadinho e do SPY (Lanhouse do balneário).
Meu contato real diário, ah...não me desfiz, é com a NET (que na realidade é virtual).
Balneário Piçarras/SC, 19 de abril de 2006.