ARREPARE NÃO.
Quando não escrevo, vivo. Não que esteja morta enquanto escrevo, mas escrever é outra forma de viver. Talvez seja reviver. Registrar a vida, o pensamento, a dor, as paixões.
Há momentos, no entanto, em que sou chamada a exercitar a vida tão somente. Sem escolher gestos, palavras, ou pensamentos. Simplesmente ser eu mesma com um livro, um copo ou um corpo entre as mãos.
Nos últimos verões recolhi-me e escrevi bastante. Expus todas as emoções em textos. Lembrei o passado. Esperei chamados. Mantive a palidez. Esqueci a estação.
Neste verão , dei a mão ao sol, ao mar, às conversas soltas nas varandas. Matei a sede com gosto e cantei.
Bem ou mal, eu canto desde a primeira madrugada de 2009. Com microfone ou sem. Desafinando ou não. Esquecendo as letras e esperando o auxílio de alguém para me tirar do impasse eu estou cantando.
Quem canta seus males espanta. Vai aí um um provérbio mais que batido e cheio de razão. Por que não citá-lo? Arrisco-me ao clichê, pedindo desculpa aos que se sentirem feridos. Sinto-me como se tivesse cantando entre amigos, sem medo do julgamento.
Ontem cantei e na motivação cheguei a dar às costas para o mar. Pecado grande. Porém, me unir ao coro foi mais forte que a contemplação .
Eu ainda estava conversando, quando ouvi a música que me trouxe a leveza de outros verões e não resisti. Cantei a canção de Ednardo e compreendi que cantar parece com não morrer. Amar e escrever também.
Enquanto Engomo A Calça.
Ednardo
Arrepare não
Mas enquanto engomo a calça eu vou lhe cantar
Uma história bem curtinha fácil de contar
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão
Esse voar maneiro foi ninguém que me ensinou
Não foi passarinho
Foi olhar do meu amor
Me arrepiou todinho e me eletrizou assim quando olhou meu coração (2x)
Ai, mas como é triste
Essa nossa vida de artista
Depois de perder Vilma prá São Paulo
Perder Maria Helena Prum Dentista
Quando não escrevo, vivo. Não que esteja morta enquanto escrevo, mas escrever é outra forma de viver. Talvez seja reviver. Registrar a vida, o pensamento, a dor, as paixões.
Há momentos, no entanto, em que sou chamada a exercitar a vida tão somente. Sem escolher gestos, palavras, ou pensamentos. Simplesmente ser eu mesma com um livro, um copo ou um corpo entre as mãos.
Nos últimos verões recolhi-me e escrevi bastante. Expus todas as emoções em textos. Lembrei o passado. Esperei chamados. Mantive a palidez. Esqueci a estação.
Neste verão , dei a mão ao sol, ao mar, às conversas soltas nas varandas. Matei a sede com gosto e cantei.
Bem ou mal, eu canto desde a primeira madrugada de 2009. Com microfone ou sem. Desafinando ou não. Esquecendo as letras e esperando o auxílio de alguém para me tirar do impasse eu estou cantando.
Quem canta seus males espanta. Vai aí um um provérbio mais que batido e cheio de razão. Por que não citá-lo? Arrisco-me ao clichê, pedindo desculpa aos que se sentirem feridos. Sinto-me como se tivesse cantando entre amigos, sem medo do julgamento.
Ontem cantei e na motivação cheguei a dar às costas para o mar. Pecado grande. Porém, me unir ao coro foi mais forte que a contemplação .
Eu ainda estava conversando, quando ouvi a música que me trouxe a leveza de outros verões e não resisti. Cantei a canção de Ednardo e compreendi que cantar parece com não morrer. Amar e escrever também.
Enquanto Engomo A Calça.
Ednardo
Arrepare não
Mas enquanto engomo a calça eu vou lhe cantar
Uma história bem curtinha fácil de contar
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão
Porque cantar parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão
Esse voar maneiro foi ninguém que me ensinou
Não foi passarinho
Foi olhar do meu amor
Me arrepiou todinho e me eletrizou assim quando olhou meu coração (2x)
Ai, mas como é triste
Essa nossa vida de artista
Depois de perder Vilma prá São Paulo
Perder Maria Helena Prum Dentista