IGREJA RENASCER - NÃO DA PRA FICAR CALADO

O que vou escrever agora , acredito, vai desagradar tanto a gregos quanto troianos, mas após 15 dias de massacre da mídia, não aguentei, e resolvi colocar no papel algumas impressões particulares sobre os acontecimentos ocorridos no dia 18 de Janeiro de 2009 e suas consequências, e nada mais é que apenas uma opinião sobre assunto tão polêmico.

Vamos começar falando da mídia e o tratamento dado à tragédia, ainda no momento dos acontecimentos, e a forma preconceituosa de mencionar a Igreja, e como traçaram o perfil da mesma, completamente distorcido. Se bem me lembro, logo nos primeiros momentos do noticiário, ao citar a tragédia, quando as informações ainda eram precárias, o número de vítimas fatais era desconhecido, bem como o total de feridos, a ênfase dos repórteres estava sobre os acontecimentos que envolviam os “Bispos e Fundadores da Renascer” e seus problemas com a justiça americana, como que na tentativa de colocar a opinião pública contra a Renascer.

Outro fato interessante na forma de tratamento da mídia, e ainda estou falando sobre os momentos seguintes aos acontecimentos, foi trazer a lembrança da interdição pelo Contru ocorrida em 1999, por problemas na estrutura, como se o ocorrido fosse reflexo direto de providências não tomadas desde aquela época. Lembro-me do repórter perguntando ao capitão dos bombeiros, sobre o assunto e se o ocorrido era causado pelo motivo que causou a interdição, além das inúmeras citações sobre o assunto, nas diversas inserções, tanto naquela noite, quanto nas posteriores, e olhe que ainda estou falando apenas do que a Poderosa emissora de Televisão divulgou durante estes dias.

Vamos agora tratar da forma como um grande Jornal tratou o assunto, tanto em suas páginas, quanto na Internet, onde a apresentação dos fatos seguia o mesmo roteiro, com longas dissertações sobre a interdição de 1999 e os problemas com a justiça Americana dos líderes da Igreja com a mesma. Gastou-se mais espaço pra divulgar estes fatos, do que propriamente sobre a tragédia.

Ainda dá pra perceber a forma distorcida que eram tratados os fiéis da Igreja, citados de forma que os espectadores e leitores os vissem como IMBECIS E ALIENADOS, como o caso daquela senhora que era membro do Coral Calebe e faleceu dentro da Igreja, a maneira como as entrevistas eram editadas, e por aí vai.

A partir do dia 19 iniciou-se uma caça às bruxas, onde se procurava, de todas as formas, culpar a Igreja e sua direção por falta de documentação e de estar funcionando irregularmente. Não deu certo, voltaram-se contra o CONTRU, tentando de qualquer forma achar um culpado, e aí então a culta foi transferida para a sub-prefeitura, que devolveu ao CONTRU, que passou a bola pra frente dizendo que a Igreja havia feito uma reforma irregular e havia contratado uma empresa que não tinha autorização pra executar o serviço e etc.. etc.. etc...

Autoridades fugindo da responsabilidade e depois perseguição política e retaliação. Quando a Igreja procurou um local pra realização de seus cultos, um determinado clube, que até então funcionava normalmente, encravado em plena Av. Paulista, foi multado por falta de alvará, logo após a divulgação que seria o local dos cultos. Muito estranho! Outra Igreja, também de grande porte, foi multada sob a alegação de falta de alvará, logo depois de ceder seu espaço para um culto da Igreja, e olhe que esta Igreja terminou sua construção há muito pouco tempo. Muito estranho também!

E o assunto ainda vai render pano pra manga!

Sobre a Igreja e suas resonsabilidades, ainda voltarei ao assunto, pois ficaria muito extenso, mas quero protestar e dizer que está mais que na hora de nós, evangélicos, sermos tratados com mais respeito pela imprensa deste país, pois já somos, hoje, perto de 30% da polulação e a nossa fé não é brincadeira. Somos o maior agente de resgate e inserção social existente e nosso trabalho, apesar de silencioso, produz resultados incalculáveis nas vidas das pessoas, nossa pregação resgata não só do inferno que está por vir, mas do inferno da miséria, da desigualdade e da ignorância.

Até a próxima