9 de março de 2008

“Palavras, mais palavras. Outra vez jogadas contra o vento. E, tudo aquilo que senti?”

Os finais de semana são sempre um milkshake, aquela mistura de tudo e, no final é só chacoalhar a cabeça. Uns lugares visitados que no fim acaba com um belo sono das quatro e meia da manhã até o meio dia na minha querida cama aonde os pensamentos vem pra puxar o meu pé ou simplesmente me acordar com um tapa na cara ou uma injúria cochichada ao pé do ouvido. Qual seria o resultado da mistura de palavras, mais palavras? Como é que pode alguém não saber dos poderes que as palavras têm? Ainda mais palavras ditas entre dois olhares, palavras ditas entre um abraço longo e confortante, palavras ditas quando você é fragilizado por um sentimento causado por lembranças, desculpas aceitas e, pelas tais das palavras. Afinal, quem escuta primeiro as palavras? Pois certo que sim que é você mesmo! Pensamos antes de dizer algo e, não dizer, já é pensar em dizer. Logo, somos responsáveis pelo o que dizemos e devemos isso não só as palavras e aos ouvidos que as interpretaram, mas também a nós mesmos.

Palavras confessadas de lá do fundo do peito que no fim, são jogadas ao vento. Dizer que não disse por dizer é cabível ao meu entendimento, mas não ao meu discernimento, pois e aquela lei? “Ação gera reação” sim, mas algumas ações às vezes nem me fazem sequer ter uma vontade mínima de reação. Já que a ação foi tão estúpida contradizendo tudo o que ouvi. Sim, sou mesmo um menino que mesmo sendo apedrejado por tantas palavras sem ações, ainda enxerga pontuações nas frases que poderiam ser reescritas ou reeditas de outra maneira, mas isso já é outra história.

uell
Enviado por uell em 30/01/2009
Reeditado em 30/01/2009
Código do texto: T1413979