Na data de ontem uma reportagem me chamou a atenção, tal
reportagem noticiava sobre um cantor sertanejo.
Ele relatava dificuldades financeiras em manter o tratamento
médico da sua esposa portadora de cancer.
O dramalhão resaltado pelo cantor e o jornalista me causou repul-
sa.
Determinado momento ele chegou a relatar sobre algumas doações
que fizera a um hospital de São Paulo e um orfanato.
Tal drama pessoal seguiu o roteiro das lastimas, súplicas e apelos.
Realmente é uma situação triste, mas não de auto piedade.
O pedido deste sertanejo pedia ajuda financeira para comprar duas
aplicações ao mes para combater o cancer da senhora sua esposa.
Em determinado momento pensei e refleti, quantos sofredores por-
tadores das mais variadas molestias enfrentam doenças na fila do
Sus.
Quantas cidades pequenas desovam seus doentes nas grandes ci-
dades devido ao recurso médico ser mais amplo e eficiente.
E o quanto estes doentes sobrecarregam o sistema, os hospitais
escolas dependendo unicamente do Sus.
Pensando sobre este angulo imaginei se todos dependentes do Sus
procurassem a impresa apelando melhorias.....
Seria o caos total, bem sabemos sem falsa hipocrisia que o sistema
é falho, exames de longa espera e o tratamento ineficaz.
Deveriamos nos compadecer sim, dos pacientes que muitas vezes
viajam horas por uma quimioterapia, radioterapia e passam o dia
longe de sua cidade e do conforto do seu lar.
Agora me compadecer de alguém que tem acesso privilegeado,
não.
Infelizmente vivendo no século XXI ainda somos cães, valemos
pelo pedigree e raça, anulando nossos valores e princípios, se
voltando aos cifrões do dinheiro que acumulamos ao longo da vida.
Como digo habitualmente, cães de raça passam pela vida tranqui-
lamente em raros casos são expostos a algum choque existencial.
Já os vira latas perambulam sob sol e noite apenas para se man-
ter com dignidade.
O ironico que pobres e ricos se uniram no mesmo destino a morte
inevitável.
camomilla hassan
reportagem noticiava sobre um cantor sertanejo.
Ele relatava dificuldades financeiras em manter o tratamento
médico da sua esposa portadora de cancer.
O dramalhão resaltado pelo cantor e o jornalista me causou repul-
sa.
Determinado momento ele chegou a relatar sobre algumas doações
que fizera a um hospital de São Paulo e um orfanato.
Tal drama pessoal seguiu o roteiro das lastimas, súplicas e apelos.
Realmente é uma situação triste, mas não de auto piedade.
O pedido deste sertanejo pedia ajuda financeira para comprar duas
aplicações ao mes para combater o cancer da senhora sua esposa.
Em determinado momento pensei e refleti, quantos sofredores por-
tadores das mais variadas molestias enfrentam doenças na fila do
Sus.
Quantas cidades pequenas desovam seus doentes nas grandes ci-
dades devido ao recurso médico ser mais amplo e eficiente.
E o quanto estes doentes sobrecarregam o sistema, os hospitais
escolas dependendo unicamente do Sus.
Pensando sobre este angulo imaginei se todos dependentes do Sus
procurassem a impresa apelando melhorias.....
Seria o caos total, bem sabemos sem falsa hipocrisia que o sistema
é falho, exames de longa espera e o tratamento ineficaz.
Deveriamos nos compadecer sim, dos pacientes que muitas vezes
viajam horas por uma quimioterapia, radioterapia e passam o dia
longe de sua cidade e do conforto do seu lar.
Agora me compadecer de alguém que tem acesso privilegeado,
não.
Infelizmente vivendo no século XXI ainda somos cães, valemos
pelo pedigree e raça, anulando nossos valores e princípios, se
voltando aos cifrões do dinheiro que acumulamos ao longo da vida.
Como digo habitualmente, cães de raça passam pela vida tranqui-
lamente em raros casos são expostos a algum choque existencial.
Já os vira latas perambulam sob sol e noite apenas para se man-
ter com dignidade.
O ironico que pobres e ricos se uniram no mesmo destino a morte
inevitável.
camomilla hassan