ônibus: o melhor amigo da cronista II - PASSAGEIRA MEIO INQUIETA -
Bastou pisar em algum território habitado pelo ônibus que as coisas, ou melhor, as crônicas parecem acontecer. Ontem não foi diferente.
Tudo começou quando esperava um ônibus. Um porque não tinha especificidade, era qualquer ônibus que passasse por Palmeiras.
Ao passar pela roleta, escolhi o banco para sentar. Até ai tudo OK! Quando percebo que no banco ao lado havia uma mulher meio inquieta.
Ela virava para o lado, virava para trás, gritava pro motorista não ser tão mole. No início segurava pra não rir, mas depois não teve jeito.
Nem precisou acusá-la de bêbada porque ela mesma disse, ou melhor, gritou pro colega que fez sinal pro ônibus parar e custou chegar até ele.
Ela, ainda mais impaciente falava: Motorista, anda motorista! E pior que parecia conhecê-lo (peguei umas duas vezes ela chamando o motorista pelo nome).
Quando ela percebeu que conhecia também o senhor que custou entrar no ônibus, ai ninguém segurou a “falante”. Era ela falando de cá, e ele respondendo de lá.