Numa livraria com Mário Prata
O meu primeiro encontro com Mário Prata foi numa livraria.Não havíamos marcado data alguma,hora alguma,lugar algum e muito menos,nos conhecíamos.Nós dois preferimos,talvez,deixar a “coisa rolar”,como muitos dizem por aí.
Vendo um livro aqui e outro acolá,avistei certo livro jogado em uma parte da estante que dizia ser apenas para “livros estrangeiros”,mas o que será que aquele Mário Prata estaria fazendo lá?Peguei para devolvê-lo a estante certa,mas me deparei com seu título e me interessei.
Sempre gostei de crônicas,mesmo antes,de saber que crônicas se chamavam crônicas.A gente é assim,gosta de uma coisa mas nem a conhece muito bem.Não muito diferente de quando nos separamos depois de uma ficada ou namoro,e dependendo do caso,percebemos que nada perdemos e sim “nos livramos”,porque afinal,gente ruim é que nem macumba,tem que passar adiante.
Sem esquecer do assunto...estava muito curioso quanto ao conteúdo que logo viria quando eu abrisse aquele baú de histórias.É engraçado porque sempre leio a sinopse do livro e depois o final dele,mas nesse caso,aconteceu diferente.Tentei a sorte logo de cara,folheando o livro rapidamente e parando numa página qualquer.A crônica se chamava:”O criado-mudo”.Comecei,gostei e li até o seu fim. Achei uma visão tão espetacular,um texto tão leve mas com mensagens intensas e humor tão bom,que fiquei curioso em conhecer mais textos desse escritor e também de conhecer sobre sua carreira,etc.
Chegando em casa,liguei o computador e procurei seu nome.É evidente que não demorei nem um segundo para achar algo que falasse sobre ele.Melhor ainda.Achei o seu site pessoal e passei dessa forma a lhe conhecer melhor.
Sou caçador de bons e “novos” escritores,assim como sou de cantores,blogueiros,etc.Acho que muitas vezes olhamos e nos importamos tanto com “estrelas” do passado e esquecemos de fazer outras novas estrelas,começarem a brilhar.Para se construir um passado é necessário olhar para o presente !
Mário Prata apareceu na minha vida num momento inesperado e não demorou muito para eu considerá-lo de “ouro”.