Observando
Observando
Hoje ao passar por uma rua a caminho de casa, vi uma menina negra desfilando pela rua pobre em um conjunto de short e camiseta de lycra azul, bastante surrado e encardido, nos pés trazia uma botinha de cano curto de couro sintético preto desgastado, o cabelo carapinho com uma mecha puxada para frente fazendo às vezes de franja.
Ela trazia um sorriso tão iluminado no rosto que não me contive e exclamei: ela está se achando linda!
Confesso que senti uma pontada de inveja daquela menina que, tendo o mínimo sentia-se o máximo.
Este fato fez-me lembrar de um livro de minha infância em que a personagem principal era uma menina chamada Pollyana e que aprendeu com o pai a jogar o “jogo do contente” que consistia em ficar feliz com poucas coisas.
Tenho certeza que essa menina nunca ouviu falar de Pollyana, mas aprendeu a jogar o “Jogo do contente” com maestria. Que Deus a abençoe.
Que Deus a abençoe, Menina!