Ninguém é igual a ninguém

Nós humanos sempre fomos e seremos, fator ou tema para estudos de outros humanos, como se humanos eles não fossem, e estivessem isentos dos erros dos quais nos acusam.

Passo a pensar em como fazer para sermos sem erros como eles se consideram.

Alguns cristãos, agnósticos e afins, em todas as épocas, acham-se no direito de designar dogmas, lemas e normas, para que sejam seguidas por seus semelhantes, como se erros só os outros cometessem, dos quais eles estariam isentos.

O que é erro para um, pode não ser considerado erro por outro.

O que é certo para alguns, pode não ser para os demais.

Neste planeta onde há uma enorme concentração de raças, ritos, línguas, costumes, religiões, filosofias e crenças, não pode haver uma regra única a ser seguida.

Não pode nem deve. Porque cada pessoa tem sua característica física, assim como sua personalidade.

Ninguém é igual a ninguém. No máximo pensa-se parecido.

E por esse pensar parecido, é que muitos seguem uma mesma religião ou filosofia. Mas nunca, em nenhum momento, podemos querer que pessoas ajam de maneira igual em todos os sentidos. Isso seria aviltar contra a natureza de cada um. Porque Deus nos fez a todos diferentes, como fez os flocos de neve ou os grãos de areia.

Então, como querer que sejamos iguais no pensar, no querer ou no ser? Não tem lógica nem razão.

Para não sermos iguais, é que recebemos o livre arbítrio. E dele fazemos uso com o direito que nos foi dado ao nascer.

Para sermos felizes, precisamos viver sem pressão e termos a liberdade de usar nosso querer.

Paola Rhoden
Enviado por Paola Rhoden em 27/01/2009
Código do texto: T1407711
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