Amor Versátil

Tanto o homem como a mulher costuma banalizar a palavra “amor” em qualquer momento, ou em qualquer namorico de primeiro dia. A palavra mais comum pronunciada por um casal que mal começou o namoro é: “eu te amo”. É um tema que exige muito cuidado ao ser questionado, para que a palavra não seja expressa com vulgaridade. O amor é substrato físico, uma singularidade particular do ser humano e, portanto, muito mais do que uma simples palavra. Antes de falar em amor há necessidade da exigência de meditação plena antes de pronunciá-la a fim de evitar uma indesejável confusão de sentidos, no processo de enganar a nós mesmos ao aceitar como válido algo que seja falso ou inválido.

Todavia, o ser humano tem no amor a sua fonte de vida e, conseqüentemente, o “eu” interior precisa se exteriorizar para amar e continuar amando sempre, mesmo que ilusoriamente, porque o amor é a força que impulsiona a vida. A versatilidade no amor é um problema do ser humano, mas sem amar o mundo esvazia, os corações padecem e a vida perde seu objetivo. Vivemos em função do amor e a necessidade de amar alguém, para dar o prosseguimento da vida, para que ela não seja vegetativa e complicada.

Entretanto, o cuidado em pronunciar a palavra (amor) deverá sempre prevalecer entre os casais, mas com o devido cuidado para que ela não seja banalizada.

Enquanto o amor estiver presente nos corações do ser humano, haverá objetividade e força para seguir na vida amando e vivendo, mesmo que seja um amor momentâneo, porque lá na frente às vezes por força das circunstâncias, talvez tenhamos que embarcar noutra canoa.

Vamos amar amando sempre! Amor é vida.

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 24/01/2009
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