O PÁLIDO PONTO AZUL
É simplesmente impactante assistir ao vídeo narrado pelo astrofísico Carl Sagan de nome: “O PÁLIDO PONTO AZUL”, eu confesso que senti o frio do terror do nada e da solidão humana, por isso a minha alma estremeceu ao deparar com a minha mísera insignificância.
É bem provável que nós somos uma singularidade única vagando na solidão do cosmo, e que pretensamente nos consideramos auto-suficientes e indestrutíveis.
Como seria recomendável se todas as religiões fizessem veicular em seus templos esse vídeo ou a fotografia tirada pela Voyager I.
Por certo, fariam com que os seus adeptos realizassem uma íntima introspecção, quedando-se humildemente ante a sua própria completude existencial, às vezes orgulhosa demais.
E assim, veriam o quanto somos insignificantes, desfilando numa poeira estelar suspensa por um raio de sol, perdidos na imensidão escura da catedral cósmica.
Pois na imensidão cósmica, o ser humano não tem grande significado.
Assistir a esse vídeo e ouvir o que o narrador diz (Carl Sagan), por certo que, os que assim fizessem, teriam mais proveitos do que assistindo a milhões de missas, rezas, preces, vãs promessas e cultos, pois nesse momento o ser humano se defrontaria com o absurdo do nada que ele mesmo é.
O astrofísico narra e mostra com toda a frieza científica o que na verdade nós somos, isto é, apenas poeira estelar perdida na escuridão do espaço, e isso é somente uma diminuta visão de 6,4 bilhões de quilômetros das proximidades de Netuno do nosso sistema solar.
Neste grãozinho de rocha e metal, rodeado por oceanos, vivemos orgulhosos, egoístas, vaidosos, insensíveis e não nos acordamos para a nossa miserabilidade.
A visão que nos foi oferecida lá dos confins do sistema solar pela nave Voyager I, uma epopéia que será lembrada pelas civilizações futuras, deu-nos a inédita e única oportunidade de compreendermos com muita humildade, se é que essa virtude ainda existe nos seres humanos, qual será mesmo o nosso destino como viajantes solitários do cosmo circundante.
Daquelas alturas do cosmo, nada significa as tão prezadas e disputadas fronteiras geográficas, pouco valor tem as querelas religiosas, insignificantes são os sistemas políticos tão questionados, as guerras, as doenças, a fome, o orgulho, a vaidade e o egoísmo humano, ainda são sinais da nossa pouca evolução.
De onde viemos e quem somos nós, e qual será o nosso destino? Uma pergunta rápida que sugere uma breve resposta: Somos poeira estelar e poeira nós voltaremos a ser. (Tu és pó e ao pó voltarás!)
É simplesmente impactante assistir ao vídeo narrado pelo astrofísico Carl Sagan de nome: “O PÁLIDO PONTO AZUL”, eu confesso que senti o frio do terror do nada e da solidão humana, por isso a minha alma estremeceu ao deparar com a minha mísera insignificância.
É bem provável que nós somos uma singularidade única vagando na solidão do cosmo, e que pretensamente nos consideramos auto-suficientes e indestrutíveis.
Como seria recomendável se todas as religiões fizessem veicular em seus templos esse vídeo ou a fotografia tirada pela Voyager I.
Por certo, fariam com que os seus adeptos realizassem uma íntima introspecção, quedando-se humildemente ante a sua própria completude existencial, às vezes orgulhosa demais.
E assim, veriam o quanto somos insignificantes, desfilando numa poeira estelar suspensa por um raio de sol, perdidos na imensidão escura da catedral cósmica.
Pois na imensidão cósmica, o ser humano não tem grande significado.
Assistir a esse vídeo e ouvir o que o narrador diz (Carl Sagan), por certo que, os que assim fizessem, teriam mais proveitos do que assistindo a milhões de missas, rezas, preces, vãs promessas e cultos, pois nesse momento o ser humano se defrontaria com o absurdo do nada que ele mesmo é.
O astrofísico narra e mostra com toda a frieza científica o que na verdade nós somos, isto é, apenas poeira estelar perdida na escuridão do espaço, e isso é somente uma diminuta visão de 6,4 bilhões de quilômetros das proximidades de Netuno do nosso sistema solar.
Neste grãozinho de rocha e metal, rodeado por oceanos, vivemos orgulhosos, egoístas, vaidosos, insensíveis e não nos acordamos para a nossa miserabilidade.
A visão que nos foi oferecida lá dos confins do sistema solar pela nave Voyager I, uma epopéia que será lembrada pelas civilizações futuras, deu-nos a inédita e única oportunidade de compreendermos com muita humildade, se é que essa virtude ainda existe nos seres humanos, qual será mesmo o nosso destino como viajantes solitários do cosmo circundante.
Daquelas alturas do cosmo, nada significa as tão prezadas e disputadas fronteiras geográficas, pouco valor tem as querelas religiosas, insignificantes são os sistemas políticos tão questionados, as guerras, as doenças, a fome, o orgulho, a vaidade e o egoísmo humano, ainda são sinais da nossa pouca evolução.
De onde viemos e quem somos nós, e qual será o nosso destino? Uma pergunta rápida que sugere uma breve resposta: Somos poeira estelar e poeira nós voltaremos a ser. (Tu és pó e ao pó voltarás!)