Gaza

Fabiano Moreira

Já era noite quando acomodei-me  em meu rotineiro sofá, esperando o jantar ser servido à mesa, nesse momento, ainda curtia um de meus filmes favoritos, até ser surpreendido pelo famoso intervalo comercial que tradicionalmente já conhecemos. Foi nesse momento que minha atenção foi totalmente atraída, quando não consegui conter  as lágrimas provocadas por cenas completamente chocantes. Éra um comercial sobre a cobertura da guerra em gaza, crianças agonizando, ainda sendo tratadas das feridas causadas pela guerra, mesmo assim elas não se continham pelas feridas e claramente expressavam o desespero pelo medo de perder seus pais, por mãos desastrosas e covardes de um pedaço de nação que se diz capaz de impor suas próprias  decisões, covardemente sobre os mais fracos. Uma guerra desleal onde as primeiras vítimas não são os engomadinhos e tão pouco os supostos generais patenteados, condecorados pela crueldade. Para mim, não passam de covardes a deleitar-se da insanidade, motivados pela covardia. Completamente indignado, não consigo mais dormir sabendo que do outro lado do meu confuso mundo, existe crianças a sofrer cruelmente as cicatrizes da guerra. Idosos e mulheres massacrados pela crueldade que já faz parte do pavoroso cenário onde a noite deixou de refletir sua mais bela exuberância.  Que a ganância do homem sufoque e consuma com todas as forças e seus pequenos resíduos de sentimentos, para que sem eles, a maldição da angustia caia sobre seus próprios fantasmas, sendo assim que possam refletir sobre o discernimento de seus atos completamente covardes e insanos.