Guerra de um lado só.
Estava aqui fazendo um calculo. Peguei mania de fazer contas e buscar a exatidão. Acho que deve ser influencia de um amigo virtual militar.
Somei, diminuí ( as outras operações são custosas ao meu cérebro voador) o número de crianças assassinada por Israel com a benção americana, consequentemente, minha e sua também: para cada militar israelense morto de diarréia, depressão ou dor de consciência (se é que tenham tal sinapse) são estranguladas, picotadas, estouradas, trinta crianças palestinas; como se fossem cabritos pestilentos.
Sei que nada vale o que penso ou escrevo. Felizmente existe este fantástico mundo livre chamado internet onde posso registrar meu pensamento.
E é isto o que penso sobre Israel: não sei direito se esta nação deveria ou não ser riscada do mapa; mas tenho certeza de uma coisa: enquanto brasileiro, sinto vergonha de saber que em minha terra existe uma Embaixada Israelense funcionando como se tudo estivesse dentro da mais pura normalidade. Isto me estarrece e me enclausura na depressão; dá-me a convicção de que não sou gente, não sou humano; sou um bicho como todos os israelenses favoráveis ao extermínio de semelhantes em pleno século XXI.
Entretanto, não sou, a bem da verdade, favorável à causa palestina. Nem a conheço profundamente ; pouquíssimo sei sobre Davi e Golias e sobre o imenso desejo muçulmano de sentar-se no colo de Alá. O que defendo, o que me entristece, o que não consigo aceitar enquanto humano, é que adultos não deem a chance de existência à quem acaba de chegar ao mundo!