Cuba
Não acredito nem gosto de mídia suspeita.
É o que mais temos. Pior. Tem gente que acredita nestes homens que montam máquina para ganhar dinheiro e vender notícias suspeitas.
É o caso de Cuba, larga e fartamente noticiada como tudo o que tem de retrógrado, falso e sem liberdade no mundo. Reconheço os méritos de Fidel, quando acabou com a ditadura Batista, que implantou no país o ganho de dinheiro ilícito, a falcatrua, a jogatina, a prostituição de alto luxo, enfim, a corrupção em geral.
Uma nova ordem foi estabelecida, logo aceita pelos EUA. Tão logo perceberam que não voltariam a mandar na ilha, voltaram-se contra Castro e como é característica do governo americano, decretaram um boicote comercial contra os pobres cubanos, que dura até hoje. Com a crise que vai terminar breve com o império americano, vão sentir na pele o que fizeram.
Mas o fato principal não é este. Conversei longo tempo com jovem economista, castrista declarada e assumida. Gostaria muito de colocar seu nome, sua identidade. Não devo.
Conhecedora de vários assuntos complexos, política inclusive, foi a Cuba recentemente.
Voltou desapontada. Ainda muito pobre, sem recursos e perspectivas, o lugar tem ordem, limpeza, educação e assistência médica. O que sem dúvida causa-nos espanto, pois não temos nada disso, a não ser riqueza que se vai consumindo. Bandidos em Cuba são batedores de carteira e oportunistas. Aqui, querem fazer frente ao Exército, tantos são os homens em armas que possuem.
O que me conta a amiga? O povo é pobre, muito pobre, a nação mais pobre ainda, existe um cinturão que afasta o cubano do turista, ainda que brasileiro, a alimentação é deficiente e tanto a educação, como a saúde, funcionam dentro dos limites possíveis de dinheiro. Voltou desapontada, a minha amiga, repito.
Talvez, como muita disposição, Raúl consiga melhorar Cuba. A revolução apenas botou ordem na casa, o que já vale muito, mas não supre as necessidades cubanas.