Amor é tudo, menos isso!
No ano passado, a mídia deu grande destaque ao casamento e desenlace trágico da união entre a atriz Suzana Vieira e o ex-PM Marcelo Silva.
Na ocasião, o romance foi comparado a um conto de fadas, onde uma celebridade se casava com um “príncipe” de olhos verdes. Ambos se diziam apaixonados, mas a grande diferença de idade entre eles seria apenas mais um elemento no rumo dos acontecimentos trágicos da vida do casal.
Todos tiveram conhecimento do final dessa história: Traição, Drogas, acusações, e finalmente a morte por overdose de Marcelo Silva num quarto de Motel, com uma de suas amantes.
Passado tudo isso, a atriz Suzana Vieira vem novamente a público; desta vez em entrevista à revista “Veja” para contar a sua versão dos fatos.
Diz ela: “Marcelo me filmou tomando banho e pretendia cobrar R$ 500 mil para não tornar o vídeo público. Ele se escondeu atrás da porta do banheiro para me filmar tomando banho de touca na cabeça. Fazia close das minhas partes íntimas. Ia me chantagear para me dar a gravação”.
Segue seu depoimento afirmando que Marcelo lhe roubou jóias, perfumes, microondas e superfaturou os gastos da obra na casa da atriz. Mesmo assim confessa seu amor e reconhece o amor do ex-companheiro.
No final da entrevista a atriz revela:
“Deus me livre de trauma, filhinha. Quero esquecer que conheci Marcelo Silva. A partir do momento em que, infelizmente, morreu, estou livre”.
Como escrevi no post anterior: Marcas de um Amor há hoje em dia, uma tendência de distorção e confusão do significado do que seja Amor.
Uma grade parcela dessa responsabilidade recai sobre os meios de comunicação. Pessoas que têm a responsabilidade de informar e formar opinião.
Casos como o descrito acima, não pode, nem deve ser confundido com Amor, pois sequer aranha o seu verdadeiro significado. Nem nos dicionários está descrito desta forma:
“Amor – sm – 1. Sentimento que pressupõe alguém desejar o bem de outrem. 2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser ao outro...”
(Dicionário da língua portuguesa. Aurélio Buarque de Holanda).
Quem Ama não se compraz da morte do outro, nem sente qualquer tipo de alívio nisso: (“A partir do momento em que, infelizmente, morreu, estou livre”).
Triste ver que, em alguns casos, até mesmo nos dicionários pode haver mais verdade de sentimentos do que nos corações das pessoas...