## tolerância zero? ##
A expressão não é bonita, mas tinha um tio meu que sempre dizia que eu era "cagada e cuspida" o meu pai (palavriado este que deve ser bem nordestino).
Bem, fisicamente, bem parecida, morena, o corpo mais para atlético (eu nado e ele também nadou muito tempo), etc. Mas, a personalidade eu não achava muito, até mais ou menos uns dois anos pra cá. Sem querer falar de maturidade, mas admitindo que passei dos 40, minha tolerância está mais ou menos igual (meu medo é que já esteja igual).
Ele, já mais velho, era tipo "tolerância zero". Não admitia perguntas bobas, nem gente que queria agradar demais, nem gente "metida" a engraçada. Sim, porque existem pessoas naturalmente engraçadas, mas as "metidas" são tenebrosas, forçam a barra. Não tenho mais idade para ficar com cara de idiota fazendo de conta que estou achando muito engraçada aquela história, no mínimo mentirosa que algumas pessoas insistem em achar que vão achar uma graça medonha! Peralá, vamo com calma...
Nessas horas prefiro sair de fininho, inventar qualquer coisa e dar o fora.
Outra coisa que me irrita são pessoas que falam alto demais, querem ser o centro das atenções (ou são mal educadas mesmo). Pior é que geralmente, além de alto, falam muito e nem dão tempo de você raciocinar. Na verdade eu acabo perdendo o fio da meada e nem presto mais atenção ao que está dizendo porque fico com vergonha das pessoas ao meu lado. É horrível e em algumas situações não tem como escapar. Uma vez estava num restaurante com uma amiga assim. Como ainda era cedo, não estava cheio, mas todos os garçons ficaram sabendo detalhes da vida dela com o marido. Bem, por essas alturas o meu apetite já tinha ido embora, tamanha minha agonia, parecia que eu era quem estava falando da minha vida pra todo mundo.
Não sei não, mas tenho medo que essa intolerância aumente com a idade. Mas, se acontecer, vou fazer Yoga, aprender a me "ausentar" espiritualmente ou sei lá o quê, contanto que eu aprenda a conviver mais tolerantemente com essas pessoas.
A expressão não é bonita, mas tinha um tio meu que sempre dizia que eu era "cagada e cuspida" o meu pai (palavriado este que deve ser bem nordestino).
Bem, fisicamente, bem parecida, morena, o corpo mais para atlético (eu nado e ele também nadou muito tempo), etc. Mas, a personalidade eu não achava muito, até mais ou menos uns dois anos pra cá. Sem querer falar de maturidade, mas admitindo que passei dos 40, minha tolerância está mais ou menos igual (meu medo é que já esteja igual).
Ele, já mais velho, era tipo "tolerância zero". Não admitia perguntas bobas, nem gente que queria agradar demais, nem gente "metida" a engraçada. Sim, porque existem pessoas naturalmente engraçadas, mas as "metidas" são tenebrosas, forçam a barra. Não tenho mais idade para ficar com cara de idiota fazendo de conta que estou achando muito engraçada aquela história, no mínimo mentirosa que algumas pessoas insistem em achar que vão achar uma graça medonha! Peralá, vamo com calma...
Nessas horas prefiro sair de fininho, inventar qualquer coisa e dar o fora.
Outra coisa que me irrita são pessoas que falam alto demais, querem ser o centro das atenções (ou são mal educadas mesmo). Pior é que geralmente, além de alto, falam muito e nem dão tempo de você raciocinar. Na verdade eu acabo perdendo o fio da meada e nem presto mais atenção ao que está dizendo porque fico com vergonha das pessoas ao meu lado. É horrível e em algumas situações não tem como escapar. Uma vez estava num restaurante com uma amiga assim. Como ainda era cedo, não estava cheio, mas todos os garçons ficaram sabendo detalhes da vida dela com o marido. Bem, por essas alturas o meu apetite já tinha ido embora, tamanha minha agonia, parecia que eu era quem estava falando da minha vida pra todo mundo.
Não sei não, mas tenho medo que essa intolerância aumente com a idade. Mas, se acontecer, vou fazer Yoga, aprender a me "ausentar" espiritualmente ou sei lá o quê, contanto que eu aprenda a conviver mais tolerantemente com essas pessoas.