ABORTO MENTAL VIVO, A PARADOXOLOGIA DO SUBJETIVANTE.
As madrugadas são feitas para aqueles que querem enxergar além do obvio e do evidente, são horas quase místicas de solidão e profunda reflexão, horas essas em que a mente encontra-se em total relaxamento e desconexo de qualquer distração aparente.
É neste estado que a mente humana engole a si mesma num refluxo de alta sabedoria ou num descompasso de velocidade sem igual, tal coisa só é almejada pelos monges Tibetanos em seus isolamentos pessoais na escuridão das mais remotas cavernas do Himalaia.
Quando a mente encontra-se aberta, desconectada dos paradigmas morais e sociológicos das concepções humanas e procedimentos racionais, o Cosmo existente em nós se dá conta de sua existência como uma consciência eterna habitada entre os espaços dos espaços, conjunta, além do próprio tempo, independente de algo maior que qualquer conhecimento humano.
Quase um surto, é algo raro, poucos indivíduos experimentaram isso, talvez Leonardo Da Vinci, Nilton e Albert Einstein, alcançaram por alguns segundos e vislumbraram a “junção paradoxal do conhecimento consciente do Cosmo”.
Assim é a sabedoria das madrugadas e depois de tanto alimentar o intelecto, precisamente às 3 da manhã me sinto um gênios.