Avalie meu pinto

-Um gênio de merda, é o que eu sou. Passo dos quarenta e ainda estou vivo. Os gênios morrem antes dos trinta...

-Há quase um mês minha mulher não dá pra mim. Tô numa secura da porra. Pega no meu pau.

-Um escritor genial não precisaria mergulhar nos bandejões medíocres da literatura tupiniquim. Acho que são falsos, fúteis e estúpidos os elogios que recebi.

-Não gosto de veado não. Mas você tem uma cara de baitola do caralho. Até me dá tesão. Pega!

-Autor de best-seller... Hum!

-Já tá meia bomba, pega!

-Enrolam um jovem durante 18 anos, e, depois, jogam na vida um doutor analfabeto.

-Não aguento mais de dor nas ‘bola’.

-Garçom, mais um vinho.

-Pra mim um domecq.

-A literatura tem uma maldição: quanto mais se aproxima dela, mais se chega perto da miséria.

-Avalie meu pinto; faça dele o astro de um conto magistral...

-Foi assim com todos os grandes. Principalmente aqui, nesta aldeia grande, lusófona...

-Não é muito grande. Mas quem experimenta, adora. Principalmente o borbotão...

-Camões, Camilo, Euclides e mais centenas de Macabéias...

-Tá a ponto de bala.

-!!!

-Delícia!

-Nosssaaaaaa...!!!

-É teu.

-Quente, farta, viscosa... Parece cola!

-Que alívio...

-Achei o mote da crônica de amanhã.

-Vai falar bem do papai aqui?

-Vai “sifu”, meu!

-hehehe

-O Lauro comia e chupava a si... rsrsrs E esta certo.

-hehehe

-Mais uma dose?

-Preciso correr pra casa...