DE UM ANO A OUTRO

É de se relatar nestas poucas linhas que, quando se termina um ano

e começa outro, tudo se assemelha à complexa transição que se faz

no período das eleições, ou seja, sai o atual mandante e assume o

outro que se elegeu.

O mandante atual mostra tudo, tim tim por tim tim ao que assumirá

o poder naquele instante em diante, contratos, notas, enfim, uma

geral de balanço de àvit e de déficit de contas à se pagarem e à se receberem.

Não diferente é, quando um ano se termina e chega outro, os dois

se cumprimentam, ''PRAZER, EU SOU O ANO NOVO'', sim, pois não,

''EU SOU O ANO VELHO'', vamos ao que nos interessa?

E se começa o balanço de um ano velho para que o ano novo tenha

noção de tempo, das obrigações à se assumirem-se, dos prós e dos

contras que se viveu no ano, do ávit e do déficit das contas à serem

pagas e recebidas, algumas, o ano todo se recebendo, outras, o ano

todo se pagando.

Assim como um mandante político quando deixa o poder, deixa uma boa ou má herança ao outro que chega, e é um ''DEUS NOS ACUDA'',

até que se assente a poeira e se tome as rédeas, também, o ano

velho deixa uma herança, má ou boa, ao ano novo que chega.

''E NÃO TEM DE, COMO SE MUDAR,

ESSE JEITO DE SER DAS COISAS,

ENTRE A TRANSIÇÃO DE CARGOS

POLÍTICOS E A TRANSIÇÃO DE

UM ANO A OUTRO''.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 06/01/2009
Código do texto: T1371273
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