DE UM ANO A OUTRO
É de se relatar nestas poucas linhas que, quando se termina um ano
e começa outro, tudo se assemelha à complexa transição que se faz
no período das eleições, ou seja, sai o atual mandante e assume o
outro que se elegeu.
O mandante atual mostra tudo, tim tim por tim tim ao que assumirá
o poder naquele instante em diante, contratos, notas, enfim, uma
geral de balanço de àvit e de déficit de contas à se pagarem e à se receberem.
Não diferente é, quando um ano se termina e chega outro, os dois
se cumprimentam, ''PRAZER, EU SOU O ANO NOVO'', sim, pois não,
''EU SOU O ANO VELHO'', vamos ao que nos interessa?
E se começa o balanço de um ano velho para que o ano novo tenha
noção de tempo, das obrigações à se assumirem-se, dos prós e dos
contras que se viveu no ano, do ávit e do déficit das contas à serem
pagas e recebidas, algumas, o ano todo se recebendo, outras, o ano
todo se pagando.
Assim como um mandante político quando deixa o poder, deixa uma boa ou má herança ao outro que chega, e é um ''DEUS NOS ACUDA'',
até que se assente a poeira e se tome as rédeas, também, o ano
velho deixa uma herança, má ou boa, ao ano novo que chega.
''E NÃO TEM DE, COMO SE MUDAR,
ESSE JEITO DE SER DAS COISAS,
ENTRE A TRANSIÇÃO DE CARGOS
POLÍTICOS E A TRANSIÇÃO DE
UM ANO A OUTRO''.