US$ 11 Milhões pro Espaço!
Pasmei ao ver na televisão que o astronauta-garoto-propaganda do presidente já voltou. Mas o que é isso? Astronauta que se preze tem que ficar pelo menos três meses em órbita. O nosso ficou só oito dias!? Por 11 milhões? ONZE. De dólares.
Não consigo vislumbrar o que está “passadinha” pelo espaço que o nosso astronauta Marcos César Pontes deu pode trazer de avanço científico para o país. Foi, sem dúvidas, mais uma jogada de marquetchin do nosso Lulinácio.
Fora o frisson descabido que gerou, como sempre, na imprensa. Motivo de orgulho? Motivo de vergonha.
Os americanos e os russos travavam a corrida espacial na década de 60, e nós, mandamos um gaiato de carona em 2006, para passar oito dias a um custo médio de 1,25 milhões por dia e ainda somos obrigados a ver nos jornais e T.V: “Uau, O primeiro brasileiro no espaço!”, nossa, que avanço.
Minha indignação vem do fato de que nós, contribuintes, estarmos bancando esta bananesca paliação. Ainda bem que ultimamente não tenho contribuído com muito. Mas fato é que esse dinheiro poderia muito bem ser investido em educação, nas universidades, quem sabe na saúde pública; li no jornal que aqui em Maringá foi “um parto” de acordo com um dos superintendentes do Hospital Municipal, para conseguirem um apoio de 50 mil reais para o hospital que passa por sérias dificuldades.
Outro bom investimento talvez fosse investir em pesquisas científicas sérias que trouxessem resultados reais e não apenas publicidade fantasiosa. Ou, na melhor das hipóteses, enviarmos o presidente para o espaço, dessa vez, seriam 11 milhões muito bem gastos.
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Zebedias não gosta de ser enganado. Nesse momento ele está um pouco írritado, prestes a íniciar uma guerra contra à humanidade.