A pediatra do pimpolho é, sem dúvida, a rainha da paciência!
Não pelo pimpolho, ele é um anjo… O problema, o dilema, o esquema , a algema… é a mãe do pimpolho!
Ele é um anjinho, mas é também, o filho da mãe! Mãe que liga às duas da “matina” p’ra pedir remédio (milagroso) p’ra soluço, imagina! Mãe que vai ao consultório, sem hora marcada e diz à secretária, com a mão no peito e o olhar esbugalhado: “Meu pimpolho está com a pele amarelada, não tem ânimo p’ra nada, preciso da pediatra!!!” Sem perceber que, enquanto desabafa e implora, o “pimpolho adoentado” está virando o consultório de cabeça para baixo!…
Neste momento de grande sofrimento, entra em cena a coadjuvante mais importante do mundo: a secretária que, em seu pensamento exclama -”Ô perua desequilibrada…o menino não tem nada!” - mas, quando percebe que a preocupação é genuína, volta atrás em sua lógica:”Ah, coitada…é só mais uma mãe desesperada…. vou dar um jeito de ela ser encaixada!” (Perceberam? É ela quem vai ser encaixada!)
E lá vai a santa secretária interceder diante da santa pediatra que, mesmo com a agenda lotada diz “SIM”!
SIM! São apenas três letrinhas mas, para a mãe do pimpolho representam o galho salvador que vai tirá-la da areia movediça, ela e seu pimpolho “adoentado, amarelado e, à essas alturas, até sem ar!” ( O mesmo que estava e continua fazendo toda estripulia!).
Enfim, a porta se abre, a luz que adentra pela janela do consultório, ilumina, por trás, toda a figura da pediatra que, aos olhos da mãe do pimpolho, é figura alcandorada!… E adivinhem que nome ela chama? O nome do pimpolho, mas a mãe logo grita, levantando a mão: “Sou eu!” (Por pouco não entra e esquece o pimpolho brincando, do lado de fora…)
Lá dentro do “santuário”, a prestimosa pediatra vira o pimpolho do avesso: pesa, mede, ausculta, ausculta outra vez, na frente e no verso . Enquanto isso, a mãe do pimpolho vai lhe contando casos e enchendo-lhe de perguntas (sempre referentes às doenças mais graves que ela conhece) e, nos raros momentos de silêncio, roe as unhas, ansiosa…
Depois de examinar nariz, ouvido e garganta, a pediatra declara com satisfação: “Fique calma, ele só quer chamar a sua atenção!…”
E, como a mãe do pimpolho não se conformaria em sair de lá sem um belo receituário nas mãos, a pediatra, em sua infinita condescendência, prescreve com letras garrafais: “MUITO AMOR!” (que salvará a vida do “pimpolho adoentado”) E, abraçando a mãe, recomenda que ela fique um pouco “de molho”, relaxada, pois com aquele estresse todo, ela não vai acabar de criar o pimpolho até, pelo menos, os noventa aninhos. E quem vai preparar a festinha???
Não pelo pimpolho, ele é um anjo… O problema, o dilema, o esquema , a algema… é a mãe do pimpolho!
Ele é um anjinho, mas é também, o filho da mãe! Mãe que liga às duas da “matina” p’ra pedir remédio (milagroso) p’ra soluço, imagina! Mãe que vai ao consultório, sem hora marcada e diz à secretária, com a mão no peito e o olhar esbugalhado: “Meu pimpolho está com a pele amarelada, não tem ânimo p’ra nada, preciso da pediatra!!!” Sem perceber que, enquanto desabafa e implora, o “pimpolho adoentado” está virando o consultório de cabeça para baixo!…
Neste momento de grande sofrimento, entra em cena a coadjuvante mais importante do mundo: a secretária que, em seu pensamento exclama -”Ô perua desequilibrada…o menino não tem nada!” - mas, quando percebe que a preocupação é genuína, volta atrás em sua lógica:”Ah, coitada…é só mais uma mãe desesperada…. vou dar um jeito de ela ser encaixada!” (Perceberam? É ela quem vai ser encaixada!)
E lá vai a santa secretária interceder diante da santa pediatra que, mesmo com a agenda lotada diz “SIM”!
SIM! São apenas três letrinhas mas, para a mãe do pimpolho representam o galho salvador que vai tirá-la da areia movediça, ela e seu pimpolho “adoentado, amarelado e, à essas alturas, até sem ar!” ( O mesmo que estava e continua fazendo toda estripulia!).
Enfim, a porta se abre, a luz que adentra pela janela do consultório, ilumina, por trás, toda a figura da pediatra que, aos olhos da mãe do pimpolho, é figura alcandorada!… E adivinhem que nome ela chama? O nome do pimpolho, mas a mãe logo grita, levantando a mão: “Sou eu!” (Por pouco não entra e esquece o pimpolho brincando, do lado de fora…)
Lá dentro do “santuário”, a prestimosa pediatra vira o pimpolho do avesso: pesa, mede, ausculta, ausculta outra vez, na frente e no verso . Enquanto isso, a mãe do pimpolho vai lhe contando casos e enchendo-lhe de perguntas (sempre referentes às doenças mais graves que ela conhece) e, nos raros momentos de silêncio, roe as unhas, ansiosa…
Depois de examinar nariz, ouvido e garganta, a pediatra declara com satisfação: “Fique calma, ele só quer chamar a sua atenção!…”
E, como a mãe do pimpolho não se conformaria em sair de lá sem um belo receituário nas mãos, a pediatra, em sua infinita condescendência, prescreve com letras garrafais: “MUITO AMOR!” (que salvará a vida do “pimpolho adoentado”) E, abraçando a mãe, recomenda que ela fique um pouco “de molho”, relaxada, pois com aquele estresse todo, ela não vai acabar de criar o pimpolho até, pelo menos, os noventa aninhos. E quem vai preparar a festinha???