ELLE SÓ FALA MERDA?

Dia 30 de dezembro LuLLa calibrou e soltou a última pérola do ano.

Afirmou que a ONU não tem “coragem” de enfrentar a situação do conflito entre judeus e palestinos e responsabilizou os Estados Unidos pela falta de efetividade em suas ações de paz na Palestina.

Juntamente com as imagens da Via Campesina destruindo a Aracruz, invasões promovidas pelo MST, LuLLa de bonezinho vermelho, a depredação do congresso Nacional pelo MLST, invasões do INCRA, submissão a expulsão da “Pretobás” na Bolívia, ameaça de suspensão do pagamento da dívida pelo Equador e Paraguai, entre outras decisões firmes do governo, lembrei-me do livro “A arte de falar merda!”.

O autor Harry Frankfurt busca esclarecer e fundamentar a resposta para o motivo das pessoas falarem tanta merda.

Falar merda é deitar falação, expressar-se livremente sobre o que não entende, manifestar-se sem responsabilidade com a verdade, blefar, mentir, tapear.

O discurso vazio, sem profundidade, que pode se transformar em vício e disseminar-se por toda a sociedade, uma vez esta possa acreditar nas merdas tamanha a convicção com que são ditas.

Frankfurt afirma ser inevitável falar merda toda vez que as circunstâncias exijam de alguém falar sem saber o que está dizendo. A produção de merda é estimulada sempre que as obrigações ou oportunidades que uma pessoa tem de se manifestar sobre algum tópico excederem seu conhecimento dos fatos pertinentes.

Notório nosso burgo-mestre de plantão afirmar sempre que nunca sabe de nada e nunca se furtar a falar sempre sobre tudo.

Que bom falasse apenas de futebol, ainda que elogiando os argentinos, dizendo que o Fenômeno está gordo (Epa! Uma não merda?).

Mas Love and Peace deita falação sobre tudo e, diz a lenda das pesquisas, uma claque de mais de 70% da população o adora.

Dentro do meu direito de, eventualmente, falar merda lanço duas questões:

Será da índole do brasileiro viver na merda?

Descobrimos o livro de cabeceira do presidente?

E a merda final:

Tenho a esperança que ele apenas confundiu a Faixa...

Era de gaze...

Que a use para tapar a boca!

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 03/01/2009
Reeditado em 03/01/2009
Código do texto: T1365230
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