Cuidado com nossas crianças!
Sol, praia, céu azul,sorvete... e crianças.Muitas crianças.Férias!
Passeando pela calçadão, tenho visto cenas envolvendo crianças que, literalmente seriam impróprias à menores de idade!
Do outro lado da calçada, vejo um casal e uma criança.Avenida movimentada.Brecha no tráfego.Os pais decidem atravessar.Penso que não avisaram a criança porque eu assisto a tudo, pasma, o menino correr atrás dos pais.Quando os três realizam a travessia, a bronca ao menor:
- Molenga! - diz a mãe.
Em outra ocasião, fui á farmácia de carro com meu marido.Depois de realizada a compra,saindo de ré do estacionamento, a cena anterior se repete: os adultos correm apressadamente para não serem "atropelados" e deixam a criança para trás.A bronca , neste caso, foi um puxão violento no braço do garotinho.
Na praia, crianças correm na areia, entram no mar e saem, fazendo a maior algazarra, enquanto pais se bonzeiam e tomam bebidas para se refrescarem. Momentos depois, uma confusão: um homem havia tentado raptar a filha de uma banhista.Revolta geral. Apanhei minhas coisas e fui, com a minha filha, para casa.
A essa altura, o leitor já deve estar pensando que reparo muito na vida alheia; mas agora, conto o que se passou nestes dias com a minha família.
Minha sobrinha de sete anos, adora a minha mãe: sempre que seu calendário escolar permite, está ela passando os dias com a avó: as duas , por incrível que pareça, contrariando a máxima "conflito de gerações", se entendem . E bem. Comem juntas, dormem uma ao lado da outra, assistem juntas à televisão.O problema é que minha mãe tomou um comprimido de Lorax e foi para o quarto dormir. E não é que a neta de sete anos fez a mesma coisa?Com a única diferença na dose: em vez de um, dois!
Reclamava de dor no peito, tontura e intercalava risos e choros. Não acreditaram quando disse que passava mal. Crianças e vinho contam a verdade, já disseram. Mas na dúvida ,levou uns tapinhas no bumbum para dormir.
Sem outra saída, ela confessou a peraltice: hospital, litros de soro, uma bronca da médica por deixar remédio perto de criança e um susto enorme na família em plena virada de Ano Novo.
Para que as férias sejam tranquilas, não tem jeito: é ficar de olho nos pimpolhos.Para seu bem, mas principalmente, para o bem delas mesmas.
Agora, vou dar uma olhada na minha.Estava dormindo enquanto eu escrevia...mas vai saber, né?
(Maria Fernandes Shu - 02 de janeiro de 2009)
Sol, praia, céu azul,sorvete... e crianças.Muitas crianças.Férias!
Passeando pela calçadão, tenho visto cenas envolvendo crianças que, literalmente seriam impróprias à menores de idade!
Do outro lado da calçada, vejo um casal e uma criança.Avenida movimentada.Brecha no tráfego.Os pais decidem atravessar.Penso que não avisaram a criança porque eu assisto a tudo, pasma, o menino correr atrás dos pais.Quando os três realizam a travessia, a bronca ao menor:
- Molenga! - diz a mãe.
Em outra ocasião, fui á farmácia de carro com meu marido.Depois de realizada a compra,saindo de ré do estacionamento, a cena anterior se repete: os adultos correm apressadamente para não serem "atropelados" e deixam a criança para trás.A bronca , neste caso, foi um puxão violento no braço do garotinho.
Na praia, crianças correm na areia, entram no mar e saem, fazendo a maior algazarra, enquanto pais se bonzeiam e tomam bebidas para se refrescarem. Momentos depois, uma confusão: um homem havia tentado raptar a filha de uma banhista.Revolta geral. Apanhei minhas coisas e fui, com a minha filha, para casa.
A essa altura, o leitor já deve estar pensando que reparo muito na vida alheia; mas agora, conto o que se passou nestes dias com a minha família.
Minha sobrinha de sete anos, adora a minha mãe: sempre que seu calendário escolar permite, está ela passando os dias com a avó: as duas , por incrível que pareça, contrariando a máxima "conflito de gerações", se entendem . E bem. Comem juntas, dormem uma ao lado da outra, assistem juntas à televisão.O problema é que minha mãe tomou um comprimido de Lorax e foi para o quarto dormir. E não é que a neta de sete anos fez a mesma coisa?Com a única diferença na dose: em vez de um, dois!
Reclamava de dor no peito, tontura e intercalava risos e choros. Não acreditaram quando disse que passava mal. Crianças e vinho contam a verdade, já disseram. Mas na dúvida ,levou uns tapinhas no bumbum para dormir.
Sem outra saída, ela confessou a peraltice: hospital, litros de soro, uma bronca da médica por deixar remédio perto de criança e um susto enorme na família em plena virada de Ano Novo.
Para que as férias sejam tranquilas, não tem jeito: é ficar de olho nos pimpolhos.Para seu bem, mas principalmente, para o bem delas mesmas.
Agora, vou dar uma olhada na minha.Estava dormindo enquanto eu escrevia...mas vai saber, né?
(Maria Fernandes Shu - 02 de janeiro de 2009)