Por isso, me disfarço com o traje de “felicidade morta”: ser feliz e “alto-astral” é o que importa! No início de nossa dor, o mundo até que é solidário: com aquelas ridículas batidinhas no ombro, nos diz sempre que”o tempo é o melhor remédio”. Ah! Quanto tédio! Remédio pra saudade? Nenhum farmacêutico formulou. Só mesmo Deus, que é o próprio Amor! E tem mais: o mundo tolera até a “segunda batidinha de ombro”, da terceira em diante, ou você se veste de “felicidade morta” ou sua chamada “fraqueza” ficará exposta, sem falar que, alguém “vestida de frio” é um incômodo, um desconforto estético-espiritual para aqueles que a cercam (o mundo adora falar de amor, só não fala que esse amor tem prazo de validade!).

Vestir-me de “felicidade morta”, não se trata de falsidade, não! É puro mecanismo de defesa…AH! com certeza!  Graças a Deus, nem todo tempo é assim. O Pai do Céu me presenteou com amigos, diante dos quais posso andar “vestida de frio”, sem receio das cobranças, sem medo dos rótulos que o mundo adora nos impor(prefiro não citar nenhum deles, pois já aprendi que o mal não merece comentários!). Amigos que, te vendo “vestida de frio”, te abraçam e te cobrem de calor! “…que entendem o seu passado, acreditam em seu futuro e te aceitam no presente, do jeito que você está( mesmo que esteja “vestida de frio”). ”

Estou certa de que um futuro ensolarado e quente não tarda para mim, uma vez que, segundo as leis da Física, o frio é apenas a definição que criamos para descrever o que sentimos na ausência do calor! E sei que o calor voltará a aquecer minha alma! Enquanto isso, continuo “vestida de frio”…Ops! Vem vindo alguém. Tenho uma muda de “felicidade morta”, bem aqui ao lado: ainda bem!…