NASCIMENTO E MORTE: DUAS FACES DA MESMA MOEDA
NASCIMENTO E MORTE: DUAS FACES DA MESMA MOEDA
Entre o nascimento e a morte está a vida.
Isso é tão certo quanto o pensamento lógico.
Uma vida carregada de alegrias e tristezas.
De sorrisos e de carrancas.
De gargalhadas e de choros.
De vitórias e de derrotas.
De doença e de saúde.
De tragédias e de triunfos.
De aproximação e de isolamento.
De euforia e de mal estar.
De estresse e de bom humor
De depressão e de equilíbrio
De sensatez e de imprudência.
De cansaço e de descanso.
De oração e de ceticismos.
De sabedoria e de ignorância.
De esperteza e de preguiça.
De trabalho e de vagabundagem.
De humano e de sádico.
De riqueza e de pobreza.
De crendice e de desmistificação.
E assim vai... Até onde não sei.
Mas que o dualismo grego continua a película, isso sim.
Esses acontecimentos podem ter significados importantes na vida da pessoa, como pode não ter nenhuma acepção.
A grande arte, ou o grande desafio é saber equilibrar o dualismo:
O leão e a zebra.
A galinha e a águia.
O lobo e o cordeiro.
Emoção e razão, as duas amigas que compõem a essência humana.
Nascimento e morte são apenas as duas pontas da vida. O meio é tão fundamental quanto às pontas. E esse meio é extremamente dinâmico. Ninguém fica parado.
E só chega ao lado oposto da ponta inicial, depois de passar por esse meio árduo e belo.
E negar qualquer vestígio desse meio é negar a sabedoria de vida e da vida.
Nascimento e morte são apenas as duas faces de uma mesma moeda.
A matéria que está no meio é que faz a moeda ser o que ela realmente é.
É isso!
Acácio