apocalypse não

666, hoje quando abri minha página aqui no recanto das letras, vi que o número de leituras dos meus textos era esse. Ai, ai, ai. É o número da besta.

Ô eu que tinha medo dela. O apocalypse, o fim do mundo...

A volta dos que nem foram. Essas histórias me deixavam louco.

Todos os seres humanos receberiam uma marca, um número. Seus parentes e amigos sofrendo, era ele, o anti-cristo. Meu Deus!

A religião é realmente incrível.

O legal é que se sente a coisa. Se escuta, até da pra ver. Isso depende da empolgação, claro.

Mas é muito interessante, as pessoas não sabem realmente onde elas estão, a maioria delas eu falo, elas não têm muita noção de espaço, do tamanho da coisa. Será que eles nunca se imaginaram saindo do corpo, subindo , lá no alto, vendo a terra , aquela bola azul, os continentes separadinhos, e tal, e vai subindo... Isso é uma coisa que todo mundo tem que perceber. Deus não é só seu. Ele não fica por sua conta, eu acho na verdade, que ele num tá é pra ninguém, e fez a merda e saiu de fininho. Off line.

E incrível também é que como uma história dessas, céu x inferno, Deus x Diabo, inimagináveis, pode ser e ainda permanecer como verdade pra tanta gente. Pelo amor de Deus.

Mas o grande problema é que se colocar numa balança as desgraças e os benefícios que essas grandes religiões fizeram, num sei não. Pode pesar o mesmo.

Seja lá quem foi que fez tudo isso aqui, esse planeta, natureza, a vida, tudo isso, deve estar nos vendo do alto, só observando o que vai acontecer, isso aqui me parece mais uma experiência de seres de outros planetas, sei lá. Eu não acho mesmo que tem duas forças predestinadas a te fazer o bem ou o mal, e todas essas histórias. Isso é coisa da nossa própria cabeça.

Sei que tenho sido cada vez mais cético, mas eu bem que gosto de um batuque de tambor, de ver essas rodas de crioulas , de sentir calafrios...

666, 999, quanta criatividade!

Paulo Carvalho
Enviado por Paulo Carvalho em 30/12/2008
Reeditado em 04/03/2009
Código do texto: T1359683