Está certo, eu admito, estava enfadonho o início daquele livro.
Pela segunda vez eu havia lido os dois primeiros capítulos, mas ainda estava cismada com ele. Engraçado, com alguns livros isso me acontece, então, ou esqueço o título por algum tempo ou, como este, insisto em entrar no clima. Foi então que, nessa insistência, tomada uma noite por uma vontade enorme de entendê-lo, abri o livro na página marcada. Olhei, olhei... as letras embassadas diziam que algo estava errado. Esfreguei os olhos e olhei novamente para a página aberta. Nada, tudo embassado. Afastei então um pouco mais o livro e consegui assim enxergar bem. Não era possível, na véspera eu estava lendo perfeitamente. Obra de "Dr. Fausto?" . Acho que não. Obra do tempo. Tinha eu chegado na idade da tão falada "vista cansada"?. Nossa, sempre achei que isso era coisa de velho.
Fui tirar a dúvida. Batata: VISTA CANSADA! Fazer o quê? Nada. O melhor mesmo era mandar fazer os óculos. Mas, do mesmo jeito que "Dr. Fausto", não me entrosei com o sujeito. Continuei sim, lendo mais longe. E daí? Mais longe ou mais perto, a história era a mesma. NÃO VOU USAR! Pronto!
Ele está sempre comigo, bem guardado, na bolsa. Enfim, para qualquer emergência, posso precisar dele.
O bom de você não assumir a tal da "vista cansada" é que ficam pensando que você é rica. É isso mesmo. Entregam-lhe a nota do cartão e, para não ficar "pagando mico", tentando ver o valor da mesma, você assina, na boa. Esse negócio de ficar colocando o papel pra frente e pra trás pega muito mal para uma jovem senhora não muito assumida, afinal, até ontem, uma jovem adulta.
O danado é a tal da bula. Aí num tem jeito. Você não pode dar errado o remedinho que seu filho vai tomar. Se a bula está perto, você não consegue ler, se está longe, com aquela letra mínima, fica impossível. O jeito é ir lá, buscar o sujeito no fundo da bolsa e assumir que dessa vez você se rende (mas só por essa vez!).
E tem mais: prefiro assinar no lugar errado do que perguntar: "onde assino???" É ruim hein? Não pergunto!
Mas, como tudo tem seu lado bom, eis o que mais gosto: todas as fotos que tiro acho ótimas na hora. É engraçado, quando tiro para alguém e me perguntam: "ficou boa?", respondo de imediato: "tá ótima!" Quando vou ver realmente, tenho várias surpresas, agradáveis e desagradáveis. Mas, não tem problema, surpresa é sempre bom e não vai ser por umas fotos que vou ficar tirando óculos da bolsa, ah, não!
Bem, essa crônica foi idéia de uma amiga quando, hoje, após tirarmos uma foto, nem uma das duas sabia dizer se tinha ficado boa. Caímos na risada e ela me pediu para escrever sobre isso. Passado algum tempo, eu não me lembrei mais qual o assunto que ela havia pedido para escrever. Ela fez um gesto imitando um óculos.
Na próxima posso dar sequência falando sobre falta de "memória" (rsrs), deve fazer parte do "processo" (rsrs).
Pela segunda vez eu havia lido os dois primeiros capítulos, mas ainda estava cismada com ele. Engraçado, com alguns livros isso me acontece, então, ou esqueço o título por algum tempo ou, como este, insisto em entrar no clima. Foi então que, nessa insistência, tomada uma noite por uma vontade enorme de entendê-lo, abri o livro na página marcada. Olhei, olhei... as letras embassadas diziam que algo estava errado. Esfreguei os olhos e olhei novamente para a página aberta. Nada, tudo embassado. Afastei então um pouco mais o livro e consegui assim enxergar bem. Não era possível, na véspera eu estava lendo perfeitamente. Obra de "Dr. Fausto?" . Acho que não. Obra do tempo. Tinha eu chegado na idade da tão falada "vista cansada"?. Nossa, sempre achei que isso era coisa de velho.
Fui tirar a dúvida. Batata: VISTA CANSADA! Fazer o quê? Nada. O melhor mesmo era mandar fazer os óculos. Mas, do mesmo jeito que "Dr. Fausto", não me entrosei com o sujeito. Continuei sim, lendo mais longe. E daí? Mais longe ou mais perto, a história era a mesma. NÃO VOU USAR! Pronto!
Ele está sempre comigo, bem guardado, na bolsa. Enfim, para qualquer emergência, posso precisar dele.
O bom de você não assumir a tal da "vista cansada" é que ficam pensando que você é rica. É isso mesmo. Entregam-lhe a nota do cartão e, para não ficar "pagando mico", tentando ver o valor da mesma, você assina, na boa. Esse negócio de ficar colocando o papel pra frente e pra trás pega muito mal para uma jovem senhora não muito assumida, afinal, até ontem, uma jovem adulta.
O danado é a tal da bula. Aí num tem jeito. Você não pode dar errado o remedinho que seu filho vai tomar. Se a bula está perto, você não consegue ler, se está longe, com aquela letra mínima, fica impossível. O jeito é ir lá, buscar o sujeito no fundo da bolsa e assumir que dessa vez você se rende (mas só por essa vez!).
E tem mais: prefiro assinar no lugar errado do que perguntar: "onde assino???" É ruim hein? Não pergunto!
Mas, como tudo tem seu lado bom, eis o que mais gosto: todas as fotos que tiro acho ótimas na hora. É engraçado, quando tiro para alguém e me perguntam: "ficou boa?", respondo de imediato: "tá ótima!" Quando vou ver realmente, tenho várias surpresas, agradáveis e desagradáveis. Mas, não tem problema, surpresa é sempre bom e não vai ser por umas fotos que vou ficar tirando óculos da bolsa, ah, não!
Bem, essa crônica foi idéia de uma amiga quando, hoje, após tirarmos uma foto, nem uma das duas sabia dizer se tinha ficado boa. Caímos na risada e ela me pediu para escrever sobre isso. Passado algum tempo, eu não me lembrei mais qual o assunto que ela havia pedido para escrever. Ela fez um gesto imitando um óculos.
Na próxima posso dar sequência falando sobre falta de "memória" (rsrs), deve fazer parte do "processo" (rsrs).