Meu Pai, o Redentor

Se eu quisesse, passaria o dia inteiro falando das agruras de minha vida, das minhas decepções, tristeza e traições. Mas de que adiantaria? O que eu ofereceria de bom aos meus amigos falando sobre as minhas dores, os meus desamores e sofrimentos? O mundo já tem isso demais, eu preciso oferecer o que lhe falta, exatamente.

De que me adianta dizer que passei os meus últimos quatro anos lutando arduamente contra pessoas de má fé que querem me tirar o sustento? Os enganos, as mentiras, as falácias. Nós construímos tudo isso, com as nossas esquivas, com as nossas desculpas, os nossos medos e principalmente o nosso egoísmo. Isso é terrível e doloroso.

Eu preciso dar as pessoas exatamente o que faço diariamente. Estímulo, amor, mansuetude e boa vontade. O que eu quero lhe dizer, a você que me lê diariamente e se surpreende com os meus textos e acha que minha vida é cor de rosa, é que eu sou um ser humano como qualquer outro, com as minhas dificuldades, mas muito amor no coração.

Muitas vezes eu escrevo entre lágrimas, no meio de notícias tristes, mas eu escolhi fazer de minha vida um caminho e faço dele a minha vida. Por que me preocupar com as feridas se eu sei que Deus está vendo tudo e que esta vida é um momento passageiro e que logo eu vou estar de volta no meu lugar santo, ao lado do meu Pai, o Redentor?