Nos Tempos da "Palmatória" Não Existia "Febem"
Eu nunca consegui entender por que tiraram a autoridade dos professores (as), por que ‘’avacalharam’’ uma profissão tão nobre em detrimento da boa educação e dos bons costumes.
Será que os ‘’gênios’’, que propuseram as mudanças, não perceberam que, além de alfabetizar, os professores (as) sempre desempenharam importante papel na educação e no desenvolvimento do caráter da criança, que o ensino fundamental era uma extensão daquilo que aprendíamos em casa e que sem respeito não há como cobrar responsabilidade.
Nós tomávamos ‘‘broncas’’, ficávamos de castigo, ou seja, sofríamos sim, pequenos constrangimentos toda vez que merecíamos e sabíamos disso (do merecimento), por isso aceitávamos calados sem nunca faltar o respeito para com nossos professores, os quais, sempre admiramos.
Nunca me senti desrespeitado nos meus direitos de aluno, criança ou adolescente, nem nunca vi um aluno atirando em outro como acontece hoje em dia, quando se dá tanta ênfase a tais direitos.
Não acredito que um professor (a) sinta satisfação em constranger uma criança chamando sua atenção, nem que ele o faça sem um motivo plausível e é mais do que obvio que nunca existiu uma classe só de ‘’comportados’’ por isso a necessidade da autoridade dos educadores pois, a criança mimada de hoje pode ser o bandido de amanhã.
Quantos aos pais que reclamam da autoridade dos professores (as) demonstram, com essa atitude, que não tem o mínimo poder sobre os filhos ou que não os conhece bem a ponto de serem ludibriados pelos espertinhos, abrindo assim precedentes para que os mesmo enveredem por caminhos tortuosos.
Bons tempos onde droga mesmo era ter esquecido de fazer o dever de casa e, o único crime que conhecíamos, era o de matar aulas.
Wilson Silvério