A eternidade de mim
E se não tiver palavras? Quando o sentimento é tão profundo que se torna inatingível eu busco na poesia expressar o que sinto. Tem horas que o verbo se torna luz e a luz se faz verbo para se manifestar no mundo e neste instante nada do que eu queira usar será suficiente para mostrar ao mundo o que vai dentro de mim.
Quando criança eu chorava muito. O peito doía e eu sofria, sem saber por que. Hoje eu sei que era a minha alma querendo se manifestar. É difícil viver preso dentro de um cárcere de carne mal cheiroso como este corpo que carregamos no dia a dia, quando o nosso universo alhures é perfumado e pleno de amor e luz.
Concentro a atenção no espírito e sou inspiração. Olho distante e deixo que o sentimento vá buscar o pensamento para expressar com palavras o que vai no coração. Neste instante eu me fundo comigo mesmo e existo com simplicidade. Abro a mente, solto os dedos e faço de mim mesmo uma ponte entre o eu e mim.
Sinto a lágrima que corre, vejo o sorriso que se abre e neste instante santo eu fico inteiro e ouço o que o meu mundo quer me transmitir. Na luz eu me luzidio, nas sombras eu me acalmo e neste movimento entre o ser e o não ser eu evoluo e descubro dentro de mim aquilo que eu verdadeiramente sou na eternidade de mim.
E se não tiver palavras? Quando o sentimento é tão profundo que se torna inatingível eu busco na poesia expressar o que sinto. Tem horas que o verbo se torna luz e a luz se faz verbo para se manifestar no mundo e neste instante nada do que eu queira usar será suficiente para mostrar ao mundo o que vai dentro de mim.
Quando criança eu chorava muito. O peito doía e eu sofria, sem saber por que. Hoje eu sei que era a minha alma querendo se manifestar. É difícil viver preso dentro de um cárcere de carne mal cheiroso como este corpo que carregamos no dia a dia, quando o nosso universo alhures é perfumado e pleno de amor e luz.
Concentro a atenção no espírito e sou inspiração. Olho distante e deixo que o sentimento vá buscar o pensamento para expressar com palavras o que vai no coração. Neste instante eu me fundo comigo mesmo e existo com simplicidade. Abro a mente, solto os dedos e faço de mim mesmo uma ponte entre o eu e mim.
Sinto a lágrima que corre, vejo o sorriso que se abre e neste instante santo eu fico inteiro e ouço o que o meu mundo quer me transmitir. Na luz eu me luzidio, nas sombras eu me acalmo e neste movimento entre o ser e o não ser eu evoluo e descubro dentro de mim aquilo que eu verdadeiramente sou na eternidade de mim.