MEDICINA
Dedicado aos profissionais da área da Saúde, em especial aos do Hospital Geral Pedreira.
Meu sonho outrora era trabalhar na área médica. Queria ser cardiologista especializado em psicologia. Aliás, a biologia e a saúde sempre me interessaram, mesmo hoje; porém nem tudo que sonhamos, acontece. Tentei duas vezes, depois desisti. Mas não estou aqui para lamentos ou ficar nos sonhos frustrados.
Minha mãe desde o dia três de dezembro estava internada novamente, devido a um novo AVC – dessa vez mais agressivo – tanto é que estourou uma veia em seu cérebro onde ela corria grave risco de vida.. Não quis trazer ao público, para não deixá-los depressivos, ou me acharem melancólico. E assim, escrevia para distrair-me. A custo saía algo. A cabeça estava a mil: no serviço um aumento nos serviços, pois final de ano muitas empresas aumentam o ambiente ou muda de lugar. Final de semestre nós tínhamos exames, seminários, planos de aula para entregar – e um de Latim – e, no meu caso, minha mãe precisando de uma atenção especial. Assim foi-se indo até esse fatídico dia. Fui levando assim mesmo. Porém, não estudara quase nada para os exames, mas consegui fazê-los mesmo assim. Lembro-me que num domingo deu-me um desespero. O domingo terminando eu estava acabando de dar a janta para minha mãe, e pensei: “Tô ferrado! Não estudei nada! Vou ficar para exame. Não, se eu ficar em Latim e Metodologia Científica não sei o que fazer”. Pensei que piraria. Mas, Deus é bom, e ajudou-me lembrar o que era preciso em algumas provas.
Bom, mas isso nada tem a ver com o que vou dizer. Quero homenagear esses profissionais da área da saúde, dos médicos aos técnicos. É preciso dom, amor, dedicação, vontade. Lidar com vidas, é uma das atividades mais complexas e delicadas que existem. Digo isso a todos aqueles que trabalham na área: Médicos, Psicólogos, Dentistas, Farmacêuticos, Chefs de cozinhas, Serviço social, enfim. Fui ao hospital onde minha mãe estava. Esses profissionais sempre simpáticos e prestativos. Conhece-se quem nasceu para a profissão que lhe compete quando há amor. Mesmo o salário não sendo àquela maravilha tão sonhada. Detalhe esse é um hospital público. Demora? Claro. Porém, há alguns procedimentos necessários. E aí que algumas pessoas não entendem e acabam xingando e dizendo vários desaforos. Ignorância muitas vezes. Claro, já peguei alguns que envergonham um título tão nobre, médicos teóricos apenas. Mas como a Bíblia mesmo diz um semeador veio, preparou a terra e semeou o trigo. Porém, à noite veio o inimigo e jogou a semente do joio; e quando nasceu não tinha como arrancar o joio senão arrancaria trigo também. “Esperemos a messe, para separarmos o joio do trigo”. Tenho até um título para outro texto: “TEORIA DA MEDICINA INCOMPETENTE”. Mas esse ficará para uma outra hora.
Tenho uma suspeita de hérnia de disco e sempre quando estou muito ruim da coluna, vou ao médico e procuro passar sempre com o mesmo doutor: Dr. Renato Calvacante Rocha, – médico ortopedista – o homem que salvou minha coluna, brinquei com ele. Estava de um jeito que pensei que não andaria mais. Agravou-se o problema devido carregar minha mãe ao colo. ele encaminhou-me ao raio x, medicou-me e me disse: “qualquer coisa, volte aqui” E tive que voltar realmente. Sei que depois de tantas idas e vindas, ele me encaminhou a uma Unidade de Especialidades para dez sessões de eletro choque. Pode parecer besteira aqueles formigamentos, porém salvou minha coluna. Logo após encaminharam-me à fisioterapia. Tudo para ajudar. Voltei lá esses dias, pois estava com muitas dores.
Agora, quero agradecer a todos os que cuidaram de minha mãe. Via nas horas da visita, como agiam alguns pacientes. É preciso ter dom. o doutor Arraul Pietro, médico neurologista que cuidou de minha mãe já da primeira vez que aconteceu o AVC. Depois teve os enfermeiros Fernando, Elaine, Daniela, os técnicos, que medicavam e trocavam-na sempre. Trabalhar nessa área, principalmente em área pública, e alguns convênios também, é necessário ser herói.
Minha mãe saiu do hospital no dia vinte e quatro de dezembro. Está “bem”, está na sonda. Tudo que for tomar agora é por ela: Água, comida batida e peneirada e remédio, enfim. É necessário passar creme hidratante para evitar feridas, e virá-la a cada duas ou três horas no máximo, para evitar escaras. É, será que nasci para se médico mesmo?
Amigos peço-vos desculpas pelo meu sumiço, mas foi devido esse acontecimento, que em breve, restabelecerá. Obrigado pelas visitas e a compreensão.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/45/Asklepios,_
antik_staty,_nu_i_Louvre,_Nordisk_familjebok.png
Dedicado aos profissionais da área da Saúde, em especial aos do Hospital Geral Pedreira.
Meu sonho outrora era trabalhar na área médica. Queria ser cardiologista especializado em psicologia. Aliás, a biologia e a saúde sempre me interessaram, mesmo hoje; porém nem tudo que sonhamos, acontece. Tentei duas vezes, depois desisti. Mas não estou aqui para lamentos ou ficar nos sonhos frustrados.
Minha mãe desde o dia três de dezembro estava internada novamente, devido a um novo AVC – dessa vez mais agressivo – tanto é que estourou uma veia em seu cérebro onde ela corria grave risco de vida.. Não quis trazer ao público, para não deixá-los depressivos, ou me acharem melancólico. E assim, escrevia para distrair-me. A custo saía algo. A cabeça estava a mil: no serviço um aumento nos serviços, pois final de ano muitas empresas aumentam o ambiente ou muda de lugar. Final de semestre nós tínhamos exames, seminários, planos de aula para entregar – e um de Latim – e, no meu caso, minha mãe precisando de uma atenção especial. Assim foi-se indo até esse fatídico dia. Fui levando assim mesmo. Porém, não estudara quase nada para os exames, mas consegui fazê-los mesmo assim. Lembro-me que num domingo deu-me um desespero. O domingo terminando eu estava acabando de dar a janta para minha mãe, e pensei: “Tô ferrado! Não estudei nada! Vou ficar para exame. Não, se eu ficar em Latim e Metodologia Científica não sei o que fazer”. Pensei que piraria. Mas, Deus é bom, e ajudou-me lembrar o que era preciso em algumas provas.
Bom, mas isso nada tem a ver com o que vou dizer. Quero homenagear esses profissionais da área da saúde, dos médicos aos técnicos. É preciso dom, amor, dedicação, vontade. Lidar com vidas, é uma das atividades mais complexas e delicadas que existem. Digo isso a todos aqueles que trabalham na área: Médicos, Psicólogos, Dentistas, Farmacêuticos, Chefs de cozinhas, Serviço social, enfim. Fui ao hospital onde minha mãe estava. Esses profissionais sempre simpáticos e prestativos. Conhece-se quem nasceu para a profissão que lhe compete quando há amor. Mesmo o salário não sendo àquela maravilha tão sonhada. Detalhe esse é um hospital público. Demora? Claro. Porém, há alguns procedimentos necessários. E aí que algumas pessoas não entendem e acabam xingando e dizendo vários desaforos. Ignorância muitas vezes. Claro, já peguei alguns que envergonham um título tão nobre, médicos teóricos apenas. Mas como a Bíblia mesmo diz um semeador veio, preparou a terra e semeou o trigo. Porém, à noite veio o inimigo e jogou a semente do joio; e quando nasceu não tinha como arrancar o joio senão arrancaria trigo também. “Esperemos a messe, para separarmos o joio do trigo”. Tenho até um título para outro texto: “TEORIA DA MEDICINA INCOMPETENTE”. Mas esse ficará para uma outra hora.
Tenho uma suspeita de hérnia de disco e sempre quando estou muito ruim da coluna, vou ao médico e procuro passar sempre com o mesmo doutor: Dr. Renato Calvacante Rocha, – médico ortopedista – o homem que salvou minha coluna, brinquei com ele. Estava de um jeito que pensei que não andaria mais. Agravou-se o problema devido carregar minha mãe ao colo. ele encaminhou-me ao raio x, medicou-me e me disse: “qualquer coisa, volte aqui” E tive que voltar realmente. Sei que depois de tantas idas e vindas, ele me encaminhou a uma Unidade de Especialidades para dez sessões de eletro choque. Pode parecer besteira aqueles formigamentos, porém salvou minha coluna. Logo após encaminharam-me à fisioterapia. Tudo para ajudar. Voltei lá esses dias, pois estava com muitas dores.
Agora, quero agradecer a todos os que cuidaram de minha mãe. Via nas horas da visita, como agiam alguns pacientes. É preciso ter dom. o doutor Arraul Pietro, médico neurologista que cuidou de minha mãe já da primeira vez que aconteceu o AVC. Depois teve os enfermeiros Fernando, Elaine, Daniela, os técnicos, que medicavam e trocavam-na sempre. Trabalhar nessa área, principalmente em área pública, e alguns convênios também, é necessário ser herói.
Minha mãe saiu do hospital no dia vinte e quatro de dezembro. Está “bem”, está na sonda. Tudo que for tomar agora é por ela: Água, comida batida e peneirada e remédio, enfim. É necessário passar creme hidratante para evitar feridas, e virá-la a cada duas ou três horas no máximo, para evitar escaras. É, será que nasci para se médico mesmo?
Amigos peço-vos desculpas pelo meu sumiço, mas foi devido esse acontecimento, que em breve, restabelecerá. Obrigado pelas visitas e a compreensão.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/45/Asklepios,_
antik_staty,_nu_i_Louvre,_Nordisk_familjebok.png