Ano Novo, Velhas Promessas...
Todo ano é a mesma coisa: enchemos a cesta de promessas e haja saco de Papai Noel para nos aturar. Não adianta tentar, o ser humano não muda de mania, ou seria somente o brasileiro que tem o hábito de prometer e não cumprir, assim como fazem os políticos da dourada Meca Brasilienses e de outras pelo país afora?
Ninguém se importa com o prometido no Brasil. Ainda há os corajosos que as pagam honrando barganhas com os santos, ou com o próprio Dono de Tudo o Que Existe, em troca de algum favor especial. Deixei de tentar: o capitalismo realmente está incutido no âmago do ser humano.
Sei que é questão de fé, e com ela não se brinca, pois queima feito asfalto no calor do Rio 40 graus.
Tem gente que promete não fumar e continua fumando, como aquela minha tia que já prometeu parar de fumar mais de trinta vezes nos últimos anos e que ainda não desistiu de continuar prometendo – isso que é perseverança.
Vou na contra-mão e não tenho o hábito de fazer promessas de ano novo e nem para entidades míticas, espirituais, transcendentais ou ocultas de qualquer crença. Sou daqueles que vão vivendo e fazendo o que dá, sem me colocar contra a parede fazendo ruir os muros da minha já cambaleante auto-estima.
O bom do ano novo é nos encher sempre de esperança, que nunca faz mal a ninguém. Inclusive, diga-se de passagem, que o próximo ano tem tudo para ser melhor, por que pior do que o que passou vai ser difícil.
Tivemos conquistas em Pequim, como o ouro da Maureen, a prata incrível do futebol feminino e o Cielo nas piscinas subindo ao ponto mais alto do primeiro mundo da natação.
A marmota financeira desmoronou e o capitalismo vai ter que inventar novas histórias da carochinha e dentro de algum tempo teremos outra bolha, e outra, estourando nossa paciência como calos que nunca terminam de brotar.
Vai ano, vem ano e as favelas do Rio continuam lindas.
Diga-se de passagem: Ano novo que é bom é o próximo, que já vai nascer meio morto, pois não tem eleição, nem Copa do Mundo, mas tem Corinthians na primeirona (com Ronaaaaldo, o fenômeno) e Vasco matando bacalhau a grito na segunda.
Não gosto de falar de futebol, religião ou política, que dá briga e opinião cada um tem a sua, mas deixo cá a minha:
Feliz Ano Novo. Opa, isso não é opinião? Então fica assim: todo mundo numa boa em 2009!
Todo ano é a mesma coisa: enchemos a cesta de promessas e haja saco de Papai Noel para nos aturar. Não adianta tentar, o ser humano não muda de mania, ou seria somente o brasileiro que tem o hábito de prometer e não cumprir, assim como fazem os políticos da dourada Meca Brasilienses e de outras pelo país afora?
Ninguém se importa com o prometido no Brasil. Ainda há os corajosos que as pagam honrando barganhas com os santos, ou com o próprio Dono de Tudo o Que Existe, em troca de algum favor especial. Deixei de tentar: o capitalismo realmente está incutido no âmago do ser humano.
Sei que é questão de fé, e com ela não se brinca, pois queima feito asfalto no calor do Rio 40 graus.
Tem gente que promete não fumar e continua fumando, como aquela minha tia que já prometeu parar de fumar mais de trinta vezes nos últimos anos e que ainda não desistiu de continuar prometendo – isso que é perseverança.
Vou na contra-mão e não tenho o hábito de fazer promessas de ano novo e nem para entidades míticas, espirituais, transcendentais ou ocultas de qualquer crença. Sou daqueles que vão vivendo e fazendo o que dá, sem me colocar contra a parede fazendo ruir os muros da minha já cambaleante auto-estima.
O bom do ano novo é nos encher sempre de esperança, que nunca faz mal a ninguém. Inclusive, diga-se de passagem, que o próximo ano tem tudo para ser melhor, por que pior do que o que passou vai ser difícil.
Tivemos conquistas em Pequim, como o ouro da Maureen, a prata incrível do futebol feminino e o Cielo nas piscinas subindo ao ponto mais alto do primeiro mundo da natação.
A marmota financeira desmoronou e o capitalismo vai ter que inventar novas histórias da carochinha e dentro de algum tempo teremos outra bolha, e outra, estourando nossa paciência como calos que nunca terminam de brotar.
Vai ano, vem ano e as favelas do Rio continuam lindas.
Diga-se de passagem: Ano novo que é bom é o próximo, que já vai nascer meio morto, pois não tem eleição, nem Copa do Mundo, mas tem Corinthians na primeirona (com Ronaaaaldo, o fenômeno) e Vasco matando bacalhau a grito na segunda.
Não gosto de falar de futebol, religião ou política, que dá briga e opinião cada um tem a sua, mas deixo cá a minha:
Feliz Ano Novo. Opa, isso não é opinião? Então fica assim: todo mundo numa boa em 2009!