A delicadeza dos sentimentos
Há sempre em nós o desejo de expressarmos nossos sentimentos, não importando sua natureza. Experimentamos uma infinidade deles, variando em intensidade, qualidade e freqüência. Sentimos alegria, esperança, irritação, por vezes raiva, entusiasmo, carinho, impaciência, indignação, amizade, lealdade, ciúme, insegurança, enfim, uma gama de emoções que vão se exteriorizando e compondo nossa personalidade.
Talvez seja em nossas emoções que encontremos o “termômetro" indicando a tonalidade de nossa energia, a intensidade de nossa vibração.
É interessante nos observarmos, não com olhos críticos, ou defensivos, mas com olhos inocentes, expectativos, aquele olhar sedento de aprender, de descobrir o sentido real das coisas...e assim, irmos nos desvendando, e conseqüentemente nos compreendendo melhor!
O mais curioso é que ao nos entendermos melhor, imediatamente passamos a compreender os outros mais facilmente. E isso, acredito que seja das atividades mais belas e fascinantes que podemos exercer.
Entre todas as emoções que experimentamos, julgo que duas delas são determinantes para nossa felicidade. Alegria e amor! O coração que se predispõe a abrir-se em contentamento pelo simples fato de viver, de apreciar o dom da vida que o preenche abundantemente, é sem dúvida nenhuma um coração que abriga a genuína felicidade.
A alegria é o espaço que acolhe o amor, o tempero da alma que encanta a liberdade, que por sua vez corteja a realização plena da vida.
Assim, podemos observar que a alegria expressa claramente o sentimento de um coração que ousa amar, vibrando de entusiasmo puro, independente do que o cerca. Um coração que vai descobrindo, no decorrer de sua jornada por este planeta, que a maior benção que existe, é o fato de viver, e viver sempre, não importa o que aconteça, coerente aos sentimentos que abriga em seu interior; fiel a liberdade que nele pulsa fortemente, desfrutando a harmonia que o une a todo o Universo!