Insônia
Ultimamente não tenho conseguido dormir. Acordo! Levanto! Abro a porta, vou até o portão, e , naquela escuridão, só sinto meu pulsar. Nada mais. Tudo está quieto. Silêncio total na rua. A lua clareia, desatenta, as ruas (tal qual um guarda-noturno num quae-sono). Abro o portão... Sou dono do mundo! Só há eu acordado àquela hora (pelo menos pra mim parece), mais nenhuma alma viva a não ser o silêncio.
Olho pro céu e se teimar dá até pra contar as estrelas. Silêncio! Alí parado só eu e o mundo. O resto das pessoas dormem. Naquele momento me sinto o dono do mundo!!
afonso josé santana (ajosan)
Caçapava, 23/12/08