PARA FEBRÍCULA,TOME UM FEBRÍFUGO!
As vezes, quando tenho um pouco de tempo, eu gosto de folhear o Aurélio (dicionário) para enriquecer o meu vocabulário e ao mesmo tempo me divertir com as palavras esdrúxulas.
Surgiu então a vontade de escrever essa mixórdia de maneira infrene, não para causar uma obnubilação à vocês mas sim, para que pratiquem inconscientemente a mnemônica.
Sei que quando iniciarem a leitura desse hebdomadário e depararem com essa crônica estrambótica, cheia de palavras em desuso pensarão até em desistir da leitura achando que estão diante de um sempiterno, mas escrevo respeitando minha idiossincrasia diante de tal exposto.
Não fiquem a franzir o sobrolho, corram para o Aurélio e decifrem essa crônica sensabor que poderia ser atribuída a alguém beirando a senectude e com sezão.
Descobrirão uma maneira gostosa de aprender, de decifrarem palavras até então ignotas, de inocular algo mais no seu vocabulário mesmo que não às use no dia a dia, é uma maneira saudável de desasnar.
Imagine você num consultório ouvindo o médico dizer que está tudo bem, que seu quadro clínico mostrou ‘’menorréia’’ ....(meu Deus...menorréia? e agora? De quem eu peguei? Para quantos passei?será que é grave?) portanto continue com as pílulas e já está marcada sua ‘’ritidoplastia’’(eu sabia, é pior do que pensei.....será que escapo dessa? Será que tem cura? Será que a rilit...ritilop...ritidoplastia vai curar a tal da menorréia?).
Às vezes, na nossa ignorância, ficamos com vergonha de perguntar o significado das coisas, não pedimos explicações e acabamos sofrendo antecipadamente por motivos ignotos e descabíveis, por isso defendo a importância de recorrermos ao Aurélio de vez em quando.
Agora sem tergiversar darei fim a essa fastidiosa crônica pois, ainda tenho que alimentar meu xerimbabo para depois contemplar a plenilúnia.
Wilson Silvério