PEDIDOS DE NATAL
E vem chegando mais uma celebração de Natal. Daqui, eu repasso em anotações, minha lista de promessas e desejos, e vejo que muita coisa ficou pelo caminho, outras nem tive tempo de vê-las e, a maioria delas, nem de me lembrar, lembrei-me.
E assim, sentado em frente a essa ferramenta que me faz interagir com milhares de pessoas, eu descobri que minhas promessas ficaram, algumas, no meio termo, outras foram fantasiosas e, as poucas que realizei, estas sim, valeram a pena. Mas, deixei, por exemplo, de cumprir com a promessa de voltar a caminhar. Esta não tem desculpas. Dizem os entendidos que corpo são, mente sã. Escrevi também que, esse ano, eu iria me dedicar mais ao lado espiritual, voltar a ficar mais próximo do Pai: em rezas e orações. Cumpri em parte, mas deixei-O a esperar no item visita a Sua Casa.
Quanto aos desejos, estes foram, em sua maioria, esquecidos. Desejei muitas coisas que não valiam a pena fossem tornadas realidade. Eram desejos egoístas, individuais, que em nada contribuiriam para que o meu universo pudesse ser melhorado. Desses desejos não sinto falta, nem desejo que eles possam fazer parte de uma lista futura em minhas anotações.
Entretanto, dos desejos e promessas que listei e vi ser realizados, o de plantar uma semente de transformação social – através da educação, resgatando a auto-estima de adolescentes que são destaques dentro da comunidade do Carnaubal – foi a que mais me deu prazer. Ter podido contribuir para que a comunidade escolar os tenha como exemplos positivos, mostrando seus talentos variados – artes plásticas, música, esportes, literatura, teatro – compensou as que deixei de fazer, por preguiça ou por medo.
Mas, agora, eu quero fazer uma lista de desejos e promessas para pedir neste Natal. Porém, não são desejos pessoais e nem promessas que não estejam ao meu alcance – que eu não possa realizá-las sem a ajuda de outras pessoas.
Quero, para começar a lista de desejos, que neste Natal olhemos mais para o verdadeiro sentido cristão da data. Esqueçamos um pouco as festas, as comemorações profanas e reflitamos sobre o mundo em que vivemos. O que podemos fazer para contribuir para que ele se torne melhor, mais fraterno, com menos violência, mais igualdade social, menos pobreza e mais educação de qualidade para todos?
Quero pedir, em coro, para que nossos governantes invistam melhor os recursos que têm em suas mãos. Esqueçam as propagandas que consomem milhões em verbas e as usem para criar novos estabelecimentos de ensino e reformar aqueles que já não se encontram mais adequadamente seguros para se formar o jovem – futuro desta nação. Que eles olhem para as potencialidades rurais, com suas diversidades sócio-culturais e econômicas e as protejam contra o êxodo. Capacitem, pois, seus filhos e os tornem guardiães de suas comunidades. Cuidem para que a saúde de seus concidadãos seja a marca de suas administrações, pois um povo sadio gera riquezas.
Quero pedir, para todos nós, que não nos descuidemos daqueles que nós elegemos como nossos representantes – na Câmara, na Assembléia, no Congresso – e façamos valer o nosso direito de cobrarmos lisura, honestidade, empenho e Projetos que realmente atendam à população necessitada de nosso país. Somos, pois, os guardiões desses mandatos e podemos lembrar a quem está nos representando, que eles são transitórios, de apenas quatro anos.
Quero pedir aos colegas de profissão que não desanimemos diante das dificuldades que encontrarmos no nosso dia-a-dia educacional. Separemos, pois, a necessidade, da vocação. Pensemos que, ao realizarmos o nosso trabalho, estamos contribuindo para uma melhor conscientização social e política, e que o conhecimento científico se dê, cada vez mais, de forma planificada e sedimentada em estruturas metodológicas – que contemplem as várias realidades – capazes de tornar este país uma nação melhor para se viver em sociedade.
Esta, portanto, será a minha promessa para o ano letivo do ano que vem: transmitir, com mais dedicação ainda, os conhecimentos a mim repassados por aqueles que já pensavam em um futuro melhor.
Por fim, lembrar a todos que o Natal é a data em que celebramos o nascimento do nosso Salvador. Que nós O convidemos, pois, a entrar em nossas casas, nesta data, e nos dias vindouros. O resto... Bem, o resto é cumprirmos, fielmente, a nossa lista.
Obs. Imagem da internetE vem chegando mais uma celebração de Natal. Daqui, eu repasso em anotações, minha lista de promessas e desejos, e vejo que muita coisa ficou pelo caminho, outras nem tive tempo de vê-las e, a maioria delas, nem de me lembrar, lembrei-me.
E assim, sentado em frente a essa ferramenta que me faz interagir com milhares de pessoas, eu descobri que minhas promessas ficaram, algumas, no meio termo, outras foram fantasiosas e, as poucas que realizei, estas sim, valeram a pena. Mas, deixei, por exemplo, de cumprir com a promessa de voltar a caminhar. Esta não tem desculpas. Dizem os entendidos que corpo são, mente sã. Escrevi também que, esse ano, eu iria me dedicar mais ao lado espiritual, voltar a ficar mais próximo do Pai: em rezas e orações. Cumpri em parte, mas deixei-O a esperar no item visita a Sua Casa.
Quanto aos desejos, estes foram, em sua maioria, esquecidos. Desejei muitas coisas que não valiam a pena fossem tornadas realidade. Eram desejos egoístas, individuais, que em nada contribuiriam para que o meu universo pudesse ser melhorado. Desses desejos não sinto falta, nem desejo que eles possam fazer parte de uma lista futura em minhas anotações.
Entretanto, dos desejos e promessas que listei e vi ser realizados, o de plantar uma semente de transformação social – através da educação, resgatando a auto-estima de adolescentes que são destaques dentro da comunidade do Carnaubal – foi a que mais me deu prazer. Ter podido contribuir para que a comunidade escolar os tenha como exemplos positivos, mostrando seus talentos variados – artes plásticas, música, esportes, literatura, teatro – compensou as que deixei de fazer, por preguiça ou por medo.
Mas, agora, eu quero fazer uma lista de desejos e promessas para pedir neste Natal. Porém, não são desejos pessoais e nem promessas que não estejam ao meu alcance – que eu não possa realizá-las sem a ajuda de outras pessoas.
Quero, para começar a lista de desejos, que neste Natal olhemos mais para o verdadeiro sentido cristão da data. Esqueçamos um pouco as festas, as comemorações profanas e reflitamos sobre o mundo em que vivemos. O que podemos fazer para contribuir para que ele se torne melhor, mais fraterno, com menos violência, mais igualdade social, menos pobreza e mais educação de qualidade para todos?
Quero pedir, em coro, para que nossos governantes invistam melhor os recursos que têm em suas mãos. Esqueçam as propagandas que consomem milhões em verbas e as usem para criar novos estabelecimentos de ensino e reformar aqueles que já não se encontram mais adequadamente seguros para se formar o jovem – futuro desta nação. Que eles olhem para as potencialidades rurais, com suas diversidades sócio-culturais e econômicas e as protejam contra o êxodo. Capacitem, pois, seus filhos e os tornem guardiães de suas comunidades. Cuidem para que a saúde de seus concidadãos seja a marca de suas administrações, pois um povo sadio gera riquezas.
Quero pedir, para todos nós, que não nos descuidemos daqueles que nós elegemos como nossos representantes – na Câmara, na Assembléia, no Congresso – e façamos valer o nosso direito de cobrarmos lisura, honestidade, empenho e Projetos que realmente atendam à população necessitada de nosso país. Somos, pois, os guardiões desses mandatos e podemos lembrar a quem está nos representando, que eles são transitórios, de apenas quatro anos.
Quero pedir aos colegas de profissão que não desanimemos diante das dificuldades que encontrarmos no nosso dia-a-dia educacional. Separemos, pois, a necessidade, da vocação. Pensemos que, ao realizarmos o nosso trabalho, estamos contribuindo para uma melhor conscientização social e política, e que o conhecimento científico se dê, cada vez mais, de forma planificada e sedimentada em estruturas metodológicas – que contemplem as várias realidades – capazes de tornar este país uma nação melhor para se viver em sociedade.
Esta, portanto, será a minha promessa para o ano letivo do ano que vem: transmitir, com mais dedicação ainda, os conhecimentos a mim repassados por aqueles que já pensavam em um futuro melhor.
Por fim, lembrar a todos que o Natal é a data em que celebramos o nascimento do nosso Salvador. Que nós O convidemos, pois, a entrar em nossas casas, nesta data, e nos dias vindouros. O resto... Bem, o resto é cumprirmos, fielmente, a nossa lista.