MITOS MORTOS

MITOS MORTOS

Desde a mais tenra infância nos impõem padrões comportamentais que cerceiam a nossa própria essência e liberdade. Tornando-nos seres manobráveis e sem identificação consigo mesmo.

Em nossas casas os primeiros mitos que surgem são os nossos Pais. Os quais nos espelham e com isso os mistificamos em nosso interior. Mas com o passar dos anos a máscara cai e aparece outra. A do ser humano normal e cheio de defeitos, que como nós estão em busca de mitos.

Os mitos são criados pela nossa própria impotência de não nos realizarmos naquilo que gostaríamos de ser ou de fazer. E igualmente como um espelho a nossa imagem é refletida de maneira distorcida como uma alma impregnada de inveja a querer ser o outro, renegando a si próprio.

Super-Heróis, Cantores de Rock, Artistas de Cinema, Teatro e Televisão, Escritores, Jogadores de Futebol e Vultos importantes ao longo da História Universal, todos esses personagens quem já não sonhou em sê-los ou os idolatrou um dia. Porém os dias, meses e anos passam, e os nossos Mitos envelhecem e por fim morrem.

MITOS MORTOS nada mais são do que o processo de amadurecimento pessoal de cada indivíduo. Aonde vão sendo deixados de lado os temores, os sonhos, as fantasias e os personagens imaginados e idealizados por nós em nosso alterego imaginário. Restando por fim a dura realidade de que somos seres humanos comuns e imperfeitos.

AUTOR: FRANCISCO GILBENS BEZERRA FRANCO

Francisco Gilbens
Enviado por Francisco Gilbens em 20/12/2008
Reeditado em 20/12/2008
Código do texto: T1345387