Num dia desses sai para enfrentar um shoping lotado para
aquelas compras e presentes de Natal. Que já nos enerva
na hora de encontar um lugar para estacionar o carro.
Eu e minha filha quando passamos na entrada já vamos reci-
tando 'VAMOS ACHAR UMA VAGA, VAMOS ACHAR UMA
VAGA" E DÁ CERTO. Corrente de pensamento positivo.
E entre uma loja e outra passamos por uma de roupas infan-
tis de uma apresentadora famosa da televisão. E ai vendo mães
escolhendo roupas pra as meninas que a maioria não passava
dos sete anos, percebi ou como estou muito velha, muito desa-
tualizada., ou severa demais.
Meninas vestidas como anãs. saltinhos, tops e mini saias perfei-
tas imitadoras de mulheres mais velhas..
E não é só na maneira de vestir. Os pais andam ambiciosos de-
mais negando às crianças o direito de desfrutarem à infância.
Estabelecem desde muito cedo uma rotina intelectual que pode
perturbar o desenvolvimento.
Isso percebi um dia numa praça:
Uma mãe dizia para a outra, referindo-se à filha de uns 5 anos:
"Olhe só a minha filha, reuniu um monte de pedrinhas e está
contando. Ouça. Ela sabe contar até 100.
Criança? que criança? Essa habilidade confiante na sua prole
nada mais é que uma rotina imposta cOmo intelectualidade para
os filhos. E isso é tremendamente prejudicial.
Nos últimos anos soluções engenhosas vêm surgindo uma atrás
da outra. E se os pais não aderem à última moda acabam se
culpando por haver prejudicado as possibilidades de sucesso dos
filhos. É o que vem acontecendo em nome da "educação de elite"
e do incentivo às "crianças superdotadas. O termo inteligência" é
ainDa pior.
No campo da psicologia aplica-se a seguinte definição inespecifica
"Inteligência é aquilo que pode ser medido por meio de um teste
de inteligência.
Uma pena que as crianças não possam ter o direito de viverem co-
mo antigamente viviam as crianças. Vestidas de acordo, com brin-
cadeiras condizentes à sua idade etc..
Esses avanços tecnológicos atuam de uma certa maneira negati-
vamente se não forem bem administrados.
Pais exageradamente ambiciosos correm o risco de prejudicarem
os filhos incentivando negativamente na sua maneira de desen -
volver as habilidades cognitivas de lógica, fala, vestir e pensar ne-
gligenciando suas almas.
Escolas maternais reclamam dos pais que desejam tansformar a
escola em laboratório de ensino incluindo treinamento em leitura
escrita e aritmética.
Fiz estágio em uma dessas escolas e percebi como certos pais
questionam cada minuto que o filho esteja "simplesmente" can -
tando desenhando ou brincando.
Isso tudo pensei enquanto estive parada à frente da loja onde
mães tentavam fazer suas filhas de 5,6 anos parecerem top models.
aquelas compras e presentes de Natal. Que já nos enerva
na hora de encontar um lugar para estacionar o carro.
Eu e minha filha quando passamos na entrada já vamos reci-
tando 'VAMOS ACHAR UMA VAGA, VAMOS ACHAR UMA
VAGA" E DÁ CERTO. Corrente de pensamento positivo.
E entre uma loja e outra passamos por uma de roupas infan-
tis de uma apresentadora famosa da televisão. E ai vendo mães
escolhendo roupas pra as meninas que a maioria não passava
dos sete anos, percebi ou como estou muito velha, muito desa-
tualizada., ou severa demais.
Meninas vestidas como anãs. saltinhos, tops e mini saias perfei-
tas imitadoras de mulheres mais velhas..
E não é só na maneira de vestir. Os pais andam ambiciosos de-
mais negando às crianças o direito de desfrutarem à infância.
Estabelecem desde muito cedo uma rotina intelectual que pode
perturbar o desenvolvimento.
Isso percebi um dia numa praça:
Uma mãe dizia para a outra, referindo-se à filha de uns 5 anos:
"Olhe só a minha filha, reuniu um monte de pedrinhas e está
contando. Ouça. Ela sabe contar até 100.
Criança? que criança? Essa habilidade confiante na sua prole
nada mais é que uma rotina imposta cOmo intelectualidade para
os filhos. E isso é tremendamente prejudicial.
Nos últimos anos soluções engenhosas vêm surgindo uma atrás
da outra. E se os pais não aderem à última moda acabam se
culpando por haver prejudicado as possibilidades de sucesso dos
filhos. É o que vem acontecendo em nome da "educação de elite"
e do incentivo às "crianças superdotadas. O termo inteligência" é
ainDa pior.
No campo da psicologia aplica-se a seguinte definição inespecifica
"Inteligência é aquilo que pode ser medido por meio de um teste
de inteligência.
Uma pena que as crianças não possam ter o direito de viverem co-
mo antigamente viviam as crianças. Vestidas de acordo, com brin-
cadeiras condizentes à sua idade etc..
Esses avanços tecnológicos atuam de uma certa maneira negati-
vamente se não forem bem administrados.
Pais exageradamente ambiciosos correm o risco de prejudicarem
os filhos incentivando negativamente na sua maneira de desen -
volver as habilidades cognitivas de lógica, fala, vestir e pensar ne-
gligenciando suas almas.
Escolas maternais reclamam dos pais que desejam tansformar a
escola em laboratório de ensino incluindo treinamento em leitura
escrita e aritmética.
Fiz estágio em uma dessas escolas e percebi como certos pais
questionam cada minuto que o filho esteja "simplesmente" can -
tando desenhando ou brincando.
Isso tudo pensei enquanto estive parada à frente da loja onde
mães tentavam fazer suas filhas de 5,6 anos parecerem top models.